EUA pedem extradicao do maior traficante de ecstasy do mundo, preso no Rio

Por Gazeta Admininstrator

Os Estados Unidos pediram a extradição do israelense El Al Yoram, de 35 anos, preso hoje no Rio em uma ação conjunta das Polícias Federal do Paraná, de São Paulo e do Rio. Ele era procurado há dois anos pela Interpol e pelo DEA (agência de combate ao tráfico de drogas) como sendo o maior traficante de ecstasy do mundo. Yoram morava há cerca de um ano no Brasil, tendo residido em Curitiba e se mudado para o Rio há poucos dias, segundo a PF do Paraná.

Ele é apontado como o responsável pelo maior carregamento de comprimidos de ecstasy já apreendido nos Estados Unidos, com cerca de 1,4 milhões de comprimidos, em 2004. Yoram teve sua prisão preventiva decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Além do pedido de extradição feito pelos Estados Unidos, há outro a ser encaminhado pelo Uruguai.

A investigação foi encaminhada pela PF do Paraná por causa do crescimento do consumo de ecstasy em boates e raves de Curitiba. O delegado Fernando Francischini, que participou da prisão do traficante, disse que muitos vendedores foram presos, mas nunca se chegava ao fornecedor das drogas. Yoram vinha sendo investigado há meses, desde que morou em Curitiba. Ele é acusado de tráfico de drogas, associação ao tráfico, lavagem de dinheiro e extorsão.

O acusado esteve detido num presídio de segurança máxima do Uruguai, mas fugiu sem deixar pistas, há um ano, o que leva a crer que foi ajudado por agentes penitenciários. Yoram usava nomes falsos como Yehoram El-Al ou Yoram Alal. Ele foi transferido do Rio para a superintendência da Polícia Federal de Curitiba, mas em poucos dias deve ser encaminhado a um presídio de segurança máxima, em Catanduvas, no interior do Paraná, ou em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.

Ele é apontado como o responsável pelo maior carregamento de comprimidos de ecstasy já apreendido nos Estados Unidos, com cerca de 1,4 milhões de comprimidos, em 2004. Yoram teve sua prisão preventiva decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Além do pedido de extradição feito pelos Estados Unidos, há outro a ser encaminhado pelo Uruguai.