O valor do barril de petróleo fechou acima dos US$ 71 nesta sexta-feira (26), na véspera do fim-de-semana prolongado quando é comemorado o Memorial Day, no qual se homenageia os militares norte-americanos mortos em combate.
O barril do petróleo cru negociado na Bolsa Mercantil de Nova York fechou o dia cotado a US$ 71,37 (ligeira alta de 0,07%).
Sem novas notícias que pudessem gerar aflição no mercado petrolífero, o dia foi de negócios mais traqüilos. Entretanto, continuam em tela as preocupações dos investidores com a proximidade da temporada de verão no país. Momento em que o consumo aumenta e junto com ele o temor de que as refinarias do país não dêem conta da demanda.
Ligado diretamente a esse fato, também há o temor de que a temporada de furacões, que começa em junho e dura até novembro, seja bastante ativa (embora não tanto como no ano passado). Em 2005, o furacão Katrina causou destruição na região do golfo do México, onde se concentra boa parte da produção de petróleo e combustíveis no país.
Muitas refinarias da região não voltaram a seus níveis pré-Katrina de produção. Em algumas regiões do país, o galão (3,785 litros) de gasolina já passou dos US$ 3 e no mês passado o barril passou dos US$ 75.
O valor, em média, cobrado pelo galão de gasolina no país chegou a US$ 2,862, abaixo dos US$ 2,921 há um mês, segundo dados levantados pela AAA (American Automobile Association).
Logo a seguir há as preocupações de caráter geopolítico: o principal deles é a incerteza sobre o que pode acontecer caso o Irã sofra alguma sanção dos EUA ou de outros países ocidentais que pressionam o governo iraniano a interromper seu programa nuclear. O temor é de que o Irã possa retaliar com restrições ao fornecimento da commodity, o que poderia fazer com que o preço do petróleo registrasse nova disparada.
