EUA prevêem temporada intensa de furacões no Atlântico

Por Gazeta Admininstrator

A temporada de furacões no Oceano Atlântico e no Mar do Caribe será acima da média mais uma vez - um ano depois de a Flórida ter vivido um recorde funesto: quatro furacões em menos de dois meses.

A previsão da NOAA, agência oceanográfica e meteorológica dos EUA, é que, de 1º de junho a 30 de novembro, a região verá 12 a 15 tempestades tropicais. Destas, sete a nove se tornarão furacões. Três a cinco dessas podem tornar-se furacões de proporções devastadoras - com ventos constantes de 177quilômetros por hora ou mais.

"A previsão reflete uma esperada continuidade da atividade acima do normal que começou em 1995. Desde então, todas à exceção de duas temporadas de furacões no Atlântico foram acima da média", relata a NOAA.

Numa temporada média para o Atlântico, ocorrem 9 a 10 tempestades tropicais, seis tornam-se furacões (com ventos acima de 119 quilômetros por hora) e duas a três tornam-se grandes furacões.

No ano passado, a temporada teve 15 tempestades tropicais. Haiti, Granada, Jamaica, Ilhas Cayman e Flórida foram duramente atingidos.

No Haiti, 3 mil pessoas morreram na passagem do furacão Jeanne. O Ivan danificou 90% das residências de Granada.

A Flórida viu-se atingida por quatro furacões em seis semanas: Charley, Frances, Ivan e Jeanne. Os prejuízos foram estimados em US$ 45 bilhões. Nos EUA, as tempestades mataram 57 pessoas diretamente e outras 152 por causas relacionadas. Dez milhões de pessoas viram-se, em momentos diferentes, obrigadas a deixar suas casas.

O Ivan foi o pior furacão da História para a indústria do petróleo nos EUA, destruindo plataformas de gás e petróleo no Golfo do México e desencadeando gigantescos deslizamentos submarinos que comprometeram oleodutos.