EUA rejeita fiança de Marin, que pode voltar à prisão

Por Gazeta News

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[caption id="attachment_102068" align="alignleft" width="300"] Foto: Secopa-Flickr[/caption]

O governo dos EUA rejeitou uma carta de crédito apresentada pelo ex-presidente da CBF, José Maria Marin, e a situação do cartola fica cada vez mais difícil em Nova York. Uma carta obtida pelo jornal “O Estado de S. Paulo” e enviada por seus advogados aos juízes da Corte nos EUA aponta que as autoridades americanas rejeitaram o crédito, sob argumento de que o banco que concedeu a carta era brasileiro, e não americano. A procuradoria dos Estados Unidos já indicou que não aceita dar mais um prazo para que Marin encontre o dinheiro. Mas seus advogados, numa carta, suplicaram ao juiz do caso, Raymond Dearie, uma nova data para o depósito.

Marin, preso na Suíça em maio a pedido dos EUA por envolvimento no escândalo de corrupção da Fifa, que culminou na prisão de uma série de outros dirigentes do primeiro escalão do futebol mundial, aceitou sua extradição para Nova York ao final de novembro, com o objetivo de acompanhar seu julgamento em prisão domiciliar.

Extradição O paraguaio Juan Ángel Napout, ex-presidente da Conmebol e vice-presidente da Fifa, foi extraditado no dia 15 para os EUA, onde responderá as acusações de envolvimento em escândalo de corrupção.

No dia 14, o dirigente Rafael Callejas, antigo presidente de Honduras e da Federação Hondurenha de Futebol, deixou o país em seu jato privado em direção aos Estados Unidos para se apresentar às autoridades e ser investigado por envolvimento no caso de corrupção da Fifa.

Callejas foi acusado de receber propinas milionárias para a venda de direitos de transmissão de grandes eventos organizados pela entidade máxima do futebol.

O ex-presidente e dirigente de 72 anos, foi acusado de receber $ 1.6 milhões (cerca de R$ 6 milhões) entre março de 2011 e janeiro de 2013 por direitos de transmissão das partidas realizadas pela seleção hondurenha, mas negou envolvimento. Fonte: Estadão Conteúdo.