Rede de lojas Forever 21 prepara pedido de recuperação judicial nos EUA

A chegada de concorrentes como H&M e varejistas online pressionou a popular rede de lojas Forever 21, que tenta há algum tempo para evitar a falência

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A rede lutava para evitar a falência há alguns meses.

A rede de lojas de roupas Forever 21 está preparando documentos para entrar com um pedido de falência nos Estados Unidos.

A companhia de moda já buscava novas fontes para levantar capital e estava trabalhando com uma equipe de conselheiros para ajudá-la a revitalizar a empresa.

No entanto, as negociações para encontrar novos investidores fracassaram, disse uma fonte com conhecimento das negociações ao Bloomberg News.

Em crise em todo o mundo, a rede de lojas de roupa lutava para evitar a falência há alguns meses, depois que ficou sem caixa para comprar novos produtos e abastecer as prateleiras de suas lojas.

Desde 2016, a Forever 21 atrasa pagamentos a seus fornecedores.

Para continuar operando, a companhia precisaria de 150 milhões de dólares. No entanto, as opções de financiamento estão cada vez mais escassas para a rede por causa das dívidas.

Além disso, o fundador, o sul coreano Do Won Chang, busca manter o controle sobre a companhia, sem diminuir a sua participação na companhia, o que limita ainda mais as formas de levantar caixa da popular rede de lojas.

Concorrência

A chegada de novos concorrentes, como a H&M, Target e dezenas de varejistas online, pressionou a Forever 21 ainda mais para entrar em crise. Em 2017, a companhia teve vendas de 3,4 bilhões de dólares.

O pedido de recuperação judicial, tratado nos EUA como um capítulo dentro da legislação que trata sobre a falência poderia ajudar a companhia a rever seu negócio, fechar lojas ineficientes e levantar caixa.

No entanto, o fechamento de mais lojas pode prejudicar seriamente companhias de shopping center, já que a Forever 21 é uma loja âncora e atrai consumidores para os locais.

Vários shoppings estão sofrendo com a diminuição de vendas, uma vez que mais pessoas compram online. Com informações de Bloomberg News.