Ex-assessor de Trump se declara culpado de mentir ao FBI sobre Rússia

Por Gazeta News

[caption id="attachment_137450" align="alignleft" width="335"] Michael Flyinn admitiu conversa com o embaixador russo depois das eleições. Foto: Reuters.[/caption]

O ex-conselheiro de Donald Trump para segurança nacional, Michael Flynn, se declarou culpado de mentir para o FBI em audiência nesta sexta-feira, 1º de dezembro, em Washington.

Flynn disse ao juiz que não foi coagido para se declarar culpado ou tenha recebido promessa de uma sentença específica. Em janeiro, eleafirmou ao FBI, falsamente, que não havia conversado sobre sanções com o embaixador russo dos EUA à época, Sergei Kislyak.

Porém, na audiência desta sexta-feira, o ex-Conselheiro consentiu que no dia 29 de dezembro de 2016 chamou a equipe de transição de Trump e em Mar-A-Lago discutiram com o embaixador russo, Sergey Kislyak, de acordo com o comunicado. Houve várias conversas com a equipe de transição enquanto ele também mantinha contato com Kisyak sobre as sanções da Rússia.

Segundo documentos divulgados pelo tribunal em Washington, Flynn, que trabalhou com o presidente dos EUA por apenas 24 dias, é indiciado por ter feito afirmações falsas “propositalmente” ao órgão federal no dia 24 de janeiro.

Após a audiência, Flynn emitiu declaração sobre a admissão de culpa. Ele chamou suas ações de "errado" e disse que aceita a "responsabilidade total" por suas ações. Além disso, garantiu que irá cooperar com o conselheiro especial Robert Mueller, responsável por investigar as ligações entre a campanha de Trump à Presidência e agentes russos.

Com informações da CNN e Agência Reuters.