Ex-chefe do FMI pagará $6 mi à camarareira para findar acusação

Por Gazeta News

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O ex-chefe do FMI, Dominique Strauss-Kahn, pagará $6 milhões de dólares à camareira - que o acusa de agressão sexual - para colocar fim ao processo, segundo o jornal francês “Le Monde” noticiou no dia 30. A informação sobre um suposto acordo entre as partes já havia sido dada pelo “New York Times” no dia anterior. O “Le Monde” afirma que Strauss-Kahn, 63, e a camareira Nafissatou Diallo se encontrarão perante um juiz de Nova York, no próximo dia 7, para assinar o trato.

Michele Saban, um amigo de Strauss-Kahn, disse à agência de notícias “Reuters” que as discussões ocorrem há “semanas, meses”. “Estamos nos encaminhando para o fim desta tragédia”, diz. O montante negociado não foi informado.

Conforme o jornal francês, o ex-chefe do FMI pretende obter $3 milhões de dólares em um empréstimo bancário e mais $3 milhões em um empréstimo da mulher Anne Sinclair, embora os dois estejam separados há vários meses e vivam, atualmente, em lados opostos de Paris.

Em nota, os advogados responsáveis pela defesa de Strauss-Kahn negaram as informações do “Monde”, que classificaram de “errôneas” e “fantásticas”.

Caso o acordo seja assinado, o ex-chefe do FMI terá encerrado seus problemas com a Justiça americana, mas continua sendo acusado na França, por um caso que envolve a suposta organização de festas com prostitutas. Seus advogados pediram que o processo seja anulado, e a Justiça se pronunciará no dia 19 de dezembro.