Ex-miss pode ser detida e deportada

Por Gazeta Admininstrator

A ex-miss Taíza Thomsen pode ser detida e corre o risco de ser deportada para o Brasil caso seja localizada pela Scotland Yard, a polícia britânica. A informação é de Carlos Mellinger, presidente da Associação Brasileira no Reino Unido (Abras), que pretende procurar a ex-miss para ajudá-la. "Taíza entrou na Inglaterra em julho de 2006. Ela saiu do Brasil em abril, mas desviou o caminho para a Bélgica. Como o visto é de seis meses, ela está ilegal desde dezembro", explicou ele.

Os pais de Taíza, que vivem em Joinville (SC), registraram o desaparecimento da ex-miss no dia 25 de janeiro. O último contato dela com a família foi feito em setembro do ano passado. Na ocasião, a ex-miss contou que estava em Londres.

A Polícia Federal tentou localizá-la e chegou a acionar a Interpol. No último sábado (3), o delegado responsável pela investigação, Marcos David Salem, conseguiu falar com ela. Taíza disse que está bem e não deseja ser encontrada.

Durante o período em que ela esteve desaparecida, amigos tentaram obter informações sobre seu paradeiro por meio do site de relacionamentos Orkut e a Abras distribuiu cartazes com sua foto pela Inglaterra.

Para Mellinger, agora a ex-miss terá dificuldade mesmo que queira voltar para o Brasil. "Se for flagrada pela fiscalização, ela vai ser entrevistada pelas autoridades e, provavelmente, será impedida de voltar à Inglaterra. Pelo Brasil, duvido que consiga visto de estudante para voltar para cá. Há risco de ser detida ou deportada", disse Mellinger.

Ele contou que recebeu a informação de que Taíza estava bem no último sábado (3). "Uma pessoa disse que a viu no dia 23 de janeiro. Como ela não era procurada ainda, não se importou com o fato. Só nos ligou depois de ver o cartaz dela espalhado em Londres."

Mellinger disse que conversou com o pai de Taíza, Antônio Thomsen, na manhã desta terça-feira (6) e fez algumas recomendações à família. "Caso ela ligue para eles, pedi que agissem com calma e recomendei que pedissem que ela me procurasse aqui em Londres, pois tenho psicólogos e advogados para ajudá-la."

Ele disse ainda que pretende procurar a ex-miss para oferecer ajuda pessoalmente. "Se ela quiser voltar para o Brasil, conseguimos isso. Vamos deixá-la na porta de casa", finalizou Mellinger.