Exame de DNA liberta homem após 22 anos de prisão
Um homem detido durante 22 anos nos EUA foi hoje libertado, após terem sido reunidas provas de DNA que provaram a sua inocência.
Willie O. “Pete” Williams, que cumpria uma pena de 45 anos pelos crimes de seqüestro e violação em uma prisão na Georgia, insistiu sempre que era inocente, desmentindo as acusações que lhe foram imputadas pela vítima em abril de 1985.
Devido à gravidade dos crimes, Williams só teria direito a apresentar um pedido de liberdade condicional a partir de novembro de 2021. Caso tivesse que cumprir o total da pena, só seria libertado em maio de 2030.
A libertação de Williams surgiu após a intervenção do Georgia Innocence Project, uma organização que examina os casos nos quais o condenado alega que não cometeu os crimes e nos quais existem provas de DNA ainda disponíveis que possam provar a inocência do detido.
O caso de Williams teve ainda o apoio de um advogado que ofereceu os seus serviços. “Estamos hoje convencidos de que Williams não foi responsável pelo crime”, disse o procurador do condado de Fulton, Paul Howard.