Execução de 21 egípcios intensifica guerra contra o Estado Islâmico

Por Gazeta News

A divulgação de um vídeo em que 21 cristãos egípcios, trabalhadores sequestrados na Líbia, aparecem sendo decapitados por membros do Estado Islâmico, no último fim de semana, provocou ainda mais a ira dos países que lutam para conter os ataques do grupo extremista. O presidente egípcio, Abdel Fatah Sisi, prometeu uma “resposta” à barbárie, e deu início a ataques no dia 16.

O crime também ganhou o repúdio de diversos países, entre eles o Brasil, e também do papa Francisco.

Há seis meses, a coalizão que tem a participação de cerca de 60 países e é liderada pelos Estados Unidos vem atingindo centenas de alvos e matando milhares de combatentes. Mais de 2 mil ataques foram realizados até fevereiro de 2015, uma média de 10 ataques por dia.

Grupos no Iraque e Síria têm sido alvos, onde 6 mil combantentes já foram mortos. Em Kobane, 1,2 mil membros do EI foram mortos. As operações também destruíram 200 instalações de petróleo e 1 mil postos de controle. Pelo menos 700 quilômetros de território do EI foram recuperados no Iraque.

Isso representa 1% do território do grupo neste país. Estima-se que o grupo seja formado por pelo menos 31 mil membros.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos calculou o custo total da campanha - até 9 de janeiro de 2015 - em $1,3 bilhão de dólares, com um custo diário médio de $8,3 milhões de dólares. Fonte: BBC.