Exercícios CrossFit, será uma boa escolha? - Saúde & Bem-estar

Por Dra. Marcia Cristiane Perretto Medina

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O CrossFit está em alta, e várias academias já incorporaram aulas para atender a demanda. Cada sessão é diferente, combinando exercícios cardiovasculares com exercícios de fortalecimento muscular que utilizam o peso corporal e levantamento de pesos, associados a curtos períodos de máxima intensidade. Este tipo de combinação de exercícios produz uma alta queima calórica em curto período de tempo e é geralmente praticada em grupos, porém já existem websites que publicam vídeos de sessões de crossfit que podem ser feitas também em casa.

Apesar dos benefícios mencionados, o crossfit não é para todos. Nesta modalidade não existe uma sequência harmoniosa de exercícios, a única constante é que são realizados com alta intensidade. Uma vez que seu corpo comece a cansar-se durante a sessão, a sua capacidade de manter a forma correta começa a diminuir enquanto você tenta manter os níveis de intensidade e velocidade, o que pode levar a lesões musculares ou articulares agudas ou por sobreuso.

A melhor maneira manter-se em forma é escolher exercícios e modalidades que ofereçam o benefício cardiovascular e de fortalecimento muscular de maneira equilibrada e com menor risco de lesões. Prestar atenção na forma utilizada para a realização dos exercícios e não apressar-se na realização das sessões é importante para prevenir lesões desnecessárias. Adicione exercícios abdominais e yoga (mas não abuse nos alongamentos), e você terá uma rotina de exercícios completa e bem equilibrada.

Meu reino por três porções de salmão! Um estudo recente, realizado pelo Vanderbilt-Ingram Cancer Center em Nashville, Tennessee, e publicado no “Jornal Americano de Nutrição Clínica”, demonstrou que mulheres que consomem o equivalente a três porções de peixes por semana (rico em omega-3), apresentaram uma redução de 33% no risco de pólipos no cólon intestinal. Elas também apresentaram níveis bem mais baixos do hormônio prostaglandina E2, que está relacionado a presença de inflamação no organismo. Infelizmente, o mesmo não se pode dizer sobre os homens. De acordo com o doutor Harvey Murff, responsável pelo estudo, apesar dos homens estarem comendo mais omega-3, eles no geral também consomem mais alimentos ricos em omega-6, o que diminui a efetividade do aumento do consumo de peixes. Omega-6 está presente em abundância na dieta diária da grande maioria dos indivíduos, já o omega-3 está em desvantagem, sendo necessário focar em alimentos ricos nesta substância ou suplementar com um produto de alta qualidade.