Brasil: exportações batem recorde na segunda semana de novembro

Por Gazeta News

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Na segunda semana de novembro, as exportações brasileiras bateram recorde, somando US$ 1,312 bilhão por dia útil, segundo números divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O último recorde semanal havia sido registrado na primeira semana de abril, quando a média diária no período ficou em US$ 1,28 bilhão. Com o bom resultado das vendas externas, o superavit da balança comercial brasileira teve o maior desempenho semanal deste ano: US$ 1,575 bilhão.

A quantia é resultado de exportações de US$ 6,560 bilhões e importações de US$ 4,985 bilhões. No acumulado de novembro, o superavit é de US$ 1,032 bilhão, já que na primeira semana do mês houve um deficit de US$ 543 milhões. A balança acumula no ano um superavit de US$ 26,422 bilhões, 66,7% a mais que no mesmo período de 2010. As exportações somam US$ 221,884 bilhões e as importações, US$ 195,462 bilhões de janeiro até a segunda semana de novembro.

As exportações brasileiras registram crescimento em novembro nas três categorias de produtos (manufaturados, produtos básicos e semifaturados), segundo os dados divulgados no dia 14 pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A alta nos embarques de manufaturados é de 22,6%, puxada por etanol, óleos combustíveis, automóveis, polímeros plásticos, veículos de carga, autopeças e açúcar refinado. A expansão nas vendas externas de produtos básicos é de 58,6%, por conta, principalmente, de soja em grão, algodão em bruto, petróleo, fumo em folhas, carne de frango, bovina e suína, minério de ferro e café em grão. Já nos semimanufaturados, a alta é de 22,3%, por conta de ferro fundido, semimanufaturados de ferro ou aço, óleo de soja em bruto, couros e peles, ferro-ligas, celulose e açúcar em bruto.

Nas importações, até a 2ª semana de novembro, aumentaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (64,5%), cereais e produtos de moagem (57,7%), automóveis e partes (47,5%), combustíveis e lubrificantes (47,1%) e farmacêuticos (25,4%).