FBI investiga vazamento de vídeo de ataque em Fort Lauderdale

[caption id="attachment_134772" align="alignleft" width="302"] Cena do video que foi divulgado pela TMZ.com Foto: Sun Sentinel.[/caption]

O FBI está investigando o autor do vazamento das imagens de vídeo do suposto atirador Esteban Santiago disparando seus primeiros tiros no Aeroporto Internacional de Fort Lauderdale.

Juntamente com autoridades do aeroporto, além das federais e locais, o órgão está investigando quem teve acesso à filmagem e quem permitiu que ela fosse gravada sem autorização, disse a prefeita de Broward, Barbara Sharief, ao jornal Sun Sentinel.

Sharief disse que a filmagem do vídeo não parece ser a filmagem verdadeira de segurança, mas um vídeo feito por celular da própria filmagem.

A "filmagem estava sendo rodada em uma sala segura e somente para pessoas com certas habilitações de segurança", disse Sharief. Ela disse que está preocupada e que quem lançou o vídeo fez isso para ganhar dinheiro, uma vez que a TMZ chega a pagar milhares de dólares em vídeos exclusivos.

Aviso à divulgação do vídeo pela mídia

Em nota enviada à imprensa na tarde desta segunda, 9, o Condado de Broward disse que, após a divulgação do vídeo pela TMZ, que mostra o momento em que o atirador abre fogo dentro do Aeroporto Internacional de Fort Lauderdale, matando cinco e ferindo outras oito pessoas, na última sexta-feira, 6, o órgão tem recebido vários pedidos de informações sobre as vítimas e adverte a mídia sobre a divulgação do mesmo.

No entanto, o BSO adverte que “as gravações de vídeo em qualquer aeroporto, se existirem, constituem Informação de Segurança Sensível ("SSI") de acordo com a Secção 15.5 do Código de Regulamentos Federais (CFC). A divulgação de SSI é proibida de acordo com 49 C.F.R. Seção 15.9. Além disso, as gravações de vídeo de vigilância são confidenciais e isentas de divulgação de acordo com a Seção 281.301, Florida Statutes (F.S.) ”, escreveu.

Por causa da divulgação inapropriada das imagens, as autoridades afirmam estarem recebendo pedidos de registros sobre identidades das vítimas e vídeos de interrogatório e adverte que na medida em que tais registros existam, eles seriam parte de uma investigação criminal ativa e estão isentos da divulgação de acordo com a Seção 119.011 (3) (a), F.S.

Com informações do Sun Sentinel.