FBI nega terrorismo e continua a busca por atirador de Washington

Por Gazeta News

Washington State Trooper Mark Francis speaks to the media at the Cascade Mall following reports of an active shooter in Burlington, Washington, U.S. September 23, 2016. REUTERS/Matt Mills McKnight
[caption id="attachment_126567" align="alignleft" width="300"] FBI nega terrorismo e busca por atirador que fugiu para o norte de Washington. REUTERS/Matt Mills McKnight[/caption]

O FBI, agência de investigação americana, afirmou neste sábado, 24, que não vê indícios de terrorismo no tiroteio ocorrido na sexta-feira, 23, em um centro comercial na cidade de Burlington, no estado de Washington (EUA), que deixou cinco mortos.

"Não há indícios de que tenha sido terrorismo, não temos provas para pensar nisso. Não posso descartar, mas também não posso concluir. Estamos em uma fase muito preliminar da investigação", disse um porta-voz do FBI em entrevista coletiva, acompanhado das forças policiais locais e estaduais.

Os agentes seguem buscando o suspeito, que fugiu antes de a polícia chegar ao local do crime. As câmeras de segurança mostram que o atirador é jovem, de cabelo escuro e usa uma camisa preta.

Quatro mulheres e um homem foram mortos no tiroteio, segundo a polícia. O homem havia sido levado a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

Testemunhas revelaram que o atirador entrou caminhando no shopping Cascade Mall e abriu fogo. A polícia está analisando as gravações das câmeras de segurança do local, que mostrariam o suspeito carregando um fuzil.

O alerta à polícia foi dado às 6:58pm (horário local), informou o agente Rick Johnson à rede de televisão CNN. Segundo a TV local, as lojas próximas ao shopping foram evacuadas.

O suspeito está sendo "procurado ativamente" em uma vasta operação de captura. Ele foi visto pela última vez caminhando em direção a uma estrada nacional que passa na frente do shopping e fica a 45 milhas ao sul da província canadense de British Columbia.

Burlington é uma cidade situada 110 km ao norte de Seattle, próxima à fronteira com o Canadá.

Fonte: Reuters