Luiz Felipe Scolari não é mais técnico da Seleção Brasileira. A informação foi divulgada no final da noite de domingo, 13, e deve ser anunciada nesta segunda-feira, 14, pelo próprio técnico e pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Com a decisão de Scolari, a cúpula da CBF voltou atrás e já cogita a contratação de um nome estrangeiro para assumir o cargo. Seria a primeira vez na história que o Brasil passaria a ter um técnico de outro país.
Quando Mano Menezes deixou o cargo, em novembro de 2012, cogitou-se a possibilidade de o espanhol Pep Guardiola ser convidado para o posto. No entanto, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero abafaram a possibilidade na época dizendo que a seleção havia ganhado seus cinco títulos mundiais com brasileiros no banco de reservas e que não teria nada de novo que um estrangeiro pudesse ensinar.
Mas, depois de sofrer dez gols em dois jogos e passar vergonha dentro de casa, os mandatários da Confederação Brasileira de Futebol parecem ter mudado de ideia. Alguns nomes já ganham força nos bastidores.
O próprio Guardiola é um deles. Hoje comandante do Bayern de Munique, o espanhol já deixou explícito o seu desejo de dirigir uma seleção e sua proximidade de estilo com o futebol brasileiro facilitaria o trabalho. Em 2012, quando seu nome foi especulado, Pep disse que a única equipe do mundo em que ele começaria a treinar no dia seguinte seria a seleção brasileira.
Outros nomes badalados que vem sendo estudados pela CBF são do português José Mourinho e do alemão Jurgen Klinsmann.
Entre os brasileiros, o preferido é Tite, que ganhou tudo com o Corinthians recentemente, e Murcy Ramalho, atual técnico do São Paulo.
Ainda, Alexandre Gallo, coordenador das categorias de base da CBF, pode assumir o cargo de forma interina até que um nome seja oficializado. A CBF pensa em Gallo para dirigir o time olímpico nos Jogos do Rio em 2016.
Com informações do “R7”.