A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) oficializou o título de campeão do Mundial de Pilotos do finlandês Kimi Räikkönen, segundo o jornal El Pais, da Espanha. A entidade considerou improcedentes as reclamações de que os pilotos das equipes BMW e Williams estavam com combustíveis irregulares.
Os quatro pilotos dos dois times foram investigados após o final do GP do Brasil de F-1. As amostras dos combustíveis apresentavam temperaturas fora dos padrões. Pelas regras da categoria, a temperatura do combustível usado não pode estar menos do que dez graus abaixo da temperatura ambiente.
A FIA, porém, decidiu que o problema não merecia punição. Segundo Fernando Alonso, em entrevista a uma TV Espanhola, com temperaturas mais baixas, o combustível aumenta o desempenho do carro, já que ajuda a resfriar o motor.
Hamilton, que terminou atrás de três (Nico Rosberg, da Williams, foi quarto, seguido pela dupla da BMW, Robert Kubica, quinto, e Nick Heidfeld, sexto) dos quatro investigado, seria beneficiado pela exclusão do quarteto. Ele passaria do sétimo lugar para o quarto, conquistando o título do Mundial de Pilotos.
