
A Federação Internacional de Futebol (Fifa) divulgou, no dia 10, em seu site, uma nota rebatendo críticas feitas à Copa do Mundo de 2014, realizada entre 12 de junho e 13 de julho no Brasil. No documento, a Fifa diz que não pediu isenção de impostos para patrocinadores e fornecedores.
Segundo a entidade, só foram pedidos descontos em taxas de importação para os produtos “necessários para a organização e gestão da Copa Mundial e que não são vendidos no país”. A federação também se isenta da responsabilidade pela escolha de 12 cidades-sede e do custo dos estádios, afirmando que o governo brasileiro teve a prerrogativa de escolher entre oito, dez ou 12 sedes e optou pela última alternativa. A arquitetura dos estádios também não foi decidida pela Fifa, que, segundo a nota, apenas define “diretrizes gerais, a fim de cumprir com exigências e expectativas das seleções, dos responsáveis pela segurança e dos meios de comunicação”.
A Fifa alega ainda que gastou $2 bilhões de dólares com a operação da Copa, dos quais metade foi gasta com fornecedores brasileiros. Sobre os investimentos públicos, a federação informou que nem todo o gasto imputado ao Mundial ($15 bilhões de dólares) foi feito diretamente para o torneio e citou a reforma ou construção de estradas, aeroportos e sistemas de telecomunicações como legado.
Em relação à remoção de famílias, feitas por autoridades públicas em algumas cidades-sede, a Fifa disse que nunca exigiu desalojamentos.
As informações são da “Agência Brasil”.