Filho de brasileiros em Orlando precisa de doador de medula óssea

[caption id="attachment_203270" align="alignleft" width="236"] Matheus Farias. Imagem: arquivo pessoal.[/caption] Diagnosticado com leucemia, o garoto Matheus Farias, de 8 anos, filho de brasileiros que moram em Orlando, está na fila para o transplante e sua família busca por um doador de medula óssea. Roosevelt Ramos, da Fundação ICLA da Silva - um grupo de recrutamento do programa de medula óssea dos Estados Unidos - atua há 28 anos no programa e disse ao Gazeta News que há um ano e meio a família descobriu que Matheus tem leucemia do tipo mielóide aguda, que corresponde a 20% das leucemias agudas em crianças. Ele iniciou o tratamento e esta semana foi internado em um hospital em Orlando. Como ainda não encontrou um doador compatível (os familiares não foram compatíveis), a busca tem se intensificado. Correndo contra o tempo, em nome da família, Roosevelt Ramos apela aos brasileiros na Flórida ou em qualquer outro estado que cadastre como doador para ajudar Matheus. "Em nosso planeta a cada 3 minutos uma pessoa é diagnosticada com uma enfermidade do sangue. 70% dessas pessoas não encontram um doador na família e necessitam da solidariedade de um amigo desconhecido!", explicou. Link para registro de doação deve ser feito pelo link join.bethematch.org/SaveMatheus Como se registrar Para se registrar no programa de medula óssea americano precisa ter de 18 até 44 anos, não importa o status imigratório no país e o registro é gratuito, segundo Ramos. Após efetivado o registro, o interessado vai receber na sua residência um envelope selado com cotonetes para fazer o teste de compatibilidade. "Basta fazer a fricção dos cotonetes na parte interna da bochecha e devolver pelo correio", explica. As pessoas que se registram ficam no programa até completarem 61 anos. "Cada registro uma oportunidade de salvar uma vida", analisa Ramos. Para mais informações - Roosevelt Ramos: 407-276-4860 Roosevelt@icla.org Em vídeo, Beatriz Freitas, mãe de Matheus, faz um apelo para que mais pessoas se cadastrem como doadores para ajudar não só o filho, mas também muitas outras crianças que aguardam na fila.