Flórida descobre nova área de zika e casos ultrapassam 1 mil

Por Gazeta News

[caption id="attachment_123865" align="alignleft" width="300"] Pulverização em área com focos transmissores tem sido constante na Flórida. Foto: NPR org.[/caption]

Pelo menos cinco pessoas contraíram o zika vírus a partir de picadas de mosquitos no bairro Little River, em Miami, identificando assim mais uma zona de transmissão na Flórida.

O anúncio, feito na quinta-feira, dia 13, pelas autoridades de saúde do estado, eleva o número de casos de zika registrados na Flórida para 1.021 até agora. Destes, 174 são de transmissão local, 842 estão relacionados com viagens e 106 correspondem a grávidas. Cinco casos ainda são rotulados como "indeterminados", após o departamento de saúde não conseguir identificar a área de contaminação.

Miami-Dade tem mais infecções de Zika do que qualquer outra cidade da Flórida, com 237 casos relacionados com viagens e 163 casos transmitidos localmente. Dos casos locais, 65 casos estão ligados à exposição em Miami Beach Miami-Dade e 36 em Wynwood.

Das cinco pessoas que contraíram Zika na área de Little River, quatro já estavam sob investigação, e a quinta, cuja infecção foi confirmada na quinta-feira, é da mesma área- onde autoridades de saúde trabalham para identificar o foco de transmissão ativa.

Após a identificação da nova área de contaminação em Little River, o governador, Rick Scott, está analisando uma abordagem similar como a realizada em Wynwood, incluindo pulverização aérea de dois inseticidas - nalede para matar os mosquitos adultos e larvicida para erradicar os ovos do mosquito.

Em comunicado na quinta-feira, Scott pediu ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Miami-Dade para continuar trabalhando com o controle do mosquito para conter a disseminação do vírus.

"Vimos que os esforços para acabar com focos do mosquito têm dado certo em áreas como Wynwood e esperamos que seja feito o mesmo com sprays de forma agressiva em Little River, para que possamos limitar a propagação do vírus e proteger as mulheres grávidas e seus bebês."

Zika representa a maior ameaça para as mulheres grávidas e seus fetos em desenvolvimento porque o vírus pode causar microcefalia e outros defeitos cerebrais graves. O vírus pode levar a problemas neurológicos, no olho e na orelha, incluindo a síndrome de Guillain-Barré.

Fonte: Miami Herald