Flórida executa serial killer que matou 10 mulheres na década de 80
Por Gazeta News
Um serial killer que aterrorizou a Flórida com uma onda assassina que matou 10 mulheres em 1984 foi condenado à morte na quinta-feira, 23, sendo executado por uma mulher que sobreviveu a um de seus ataques e ajudou na captura. Bobby Joe Long, 65 anos, foi declarado morto às 18h55 da quinta-feira após uma injeção letal em Raiford, prisão Estadual da Flórida. Long não teve nenhuma última palavra, simplesmente fechando os olhos quando o procedimento começou, disseram testemunhas. "A execução se deu sem incidentes", informou Michelle Glady, diretora de comunicações do Departamento Correcional do estado. O assassino aterrorizou a área de Tampa Bay por oito meses em 1984, quando as mulheres começaram a aparecer mortas, seus corpos muitas vezes deixados em poses horríveis. A maioria foi estrangulada, alguns tiveram suas gargantas cortadas e outras foram espancadas. Flórida retoma pena de morte com execução de supremacista branco Em 1985, ele foi sentenciado à morte por ter assassinado uma mulher um ano antes, mas, durante a investigação, ele confessou ter matado outras sete e ter cometido muitos estupros, segundo a ordem de execução. As autoridades policiais tinham poucas pistas até o caso de Lisa Noland, que sobreviveu a um dos ataques de Long e fez questão de testemunhar a execução da primeira fila. "Eu queria olhá-lo nos olhos. Eu queria ser a primeira pessoa que ele viu. Infelizmente, ele não abriu os olhos", disse Noland que é oficial adjunta do Gabinete do Xerife do Condado de Hillsborough, o mesmo departamento que ela ajudou a prendê-lo. "Foi reconfortante saber que isso estava realmente acontecendo." Com 17 anos em 1984, Noland foi sequestrada por Long do lado de fora de uma igreja. Ele a levou para uma casa longe e a estuprou, mas finalmente a libertou. Ela deixou evidências de seus crimes no local e deu detalhes para a polícia, levando à captura do criminoso. Long confessou os crimes, recebendo 28 sentenças de prisão perpétua e uma sentença de morte pelo assassinato de Michelle Simms, de 22 anos. Quando estava na casa com o estuprador, Noland perguntou o que o fez fazer o que ele fazia (matar e estuprar mulheres). Ele disse que sofreu um rompimento ruim e odiava as mulheres. Esta foi a primeira execução do ano no estado e a oitava realizada no país. Com informações da CBS. Leia também Brasileiro condenado à prisão perpétua se arrepende de ter escapado da pena de morte na FlóridaFlórida executa segundo condenado após retornar com pena de morte