Dificuldade de informação e apoio para brasileiros

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Idealizada com o apoio de voluntárias da associação, sobreviventes da doença e também de consulados, a ideia da cartilha foi colocada em prática primeiramente para a comunidade brasileira em Boston (MA). "A dificuldade de informações por nós brasileiros, é grande. Algumas associadas da AME me procuravam em busca de apoio e informações, foi quando percebi que eu não tinha como informar mais a fundo, como passar os recursos certos para elas, bem como entregar algum material de prevenção. A gente encontra algum material nos hospitais, em lugares que são americanos e onde as informações estão todas em inglês. Em português não tinha nada do tipo. Então a gente preparou a cartilha para servir com um guia de prevenção e apoio. Estamos muito felizes", faz questão de destacar Mageski.

Além do choque,

buscar ajuda sozinha

Para brasileiras que sabem bem o que é receber o diagnóstico e não ter ideia de como e onde começar a procurar ajuda, a cartilha é uma dádiva. "Fiquei super feliz com esse projeto porque todas nós sabemos como é difícil, além do choque da notícia, termos que correr atrás de aplicações para conseguir se tratar. É realmente muito estressante", destaca Gisele Buono, que passou pelo tratamento há três anos e está curada. Ela fez da sua experiência o grupo "A nossa força vem do céu", onde brasileiras que passam ou passaram pela doença compartilham informações, se encontram e se ajudam.