Da empresa própria de artigos personalizados para motoristas de aplicativos

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Andressa de Souza se reveza com o marido no novo trabalho e no cuidado com os filhos.

Donos de uma empresa em Orlando que faz camisetas e artigos personalizados em geral, e sem encomendas por causa da crise, Andressa de Souza e o marido Nilberto Lima apostaram nas corridas por aplicativo e estão se revezando nos cuidados com os filhos e no trabalho.

"Ficamos sem encomendas por pelo menos duas semanas seguidas, então meu esposo resolveu fazer corridas pelo lyft e uber. Mesmo para transporte, como as pessoas estão ficando em casa pelas medidas de isolamento social, o movimento está super fraco. Estamos nos revezando, ele sai às cinco da manhã e fica até meio dia e eu saio 1 hora da tarde e fico até a hora que tem movimento", conta Andressa.

O marido também é professor de hip hop e personal trainer, mas não está dando aula há mais de duas semanas. "Quando o movimento na empresa ficava fraco, meu marido já recorreu ao trabalho de motorista, mas geralmente não passava de três dias. Agora estamos fazendo todos os dias, menos domingo", completa.

Segundo Andressa, o casal tem conseguido se manter. "Bem apertados, mas conseguimos pelo menos pagar as contas. O mais caro é o aluguel, acho que pra todos. Pagamos $1.000 de aluguel pois moramos num condomínio que tem subsídio do governo. Entre todas as contas: aluguel, carro, luz, mercado, gastamos em torno de $2.000", detalha.