"O que era pra ter sido um sonho, virou pesadelo", relata brasileira em Orlando

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Turistas - Dinamara Costa e filha tentam voltar para Brasília (DF).

Tentando voltar para Brasília (DF) desde o dia 23 de março, Dinamara Costa conta que está com a filha de 12 anos em Orlando, mas que a companhia aérea (Copa Airlines) não remarcou as passagens e ela está sem dinheiro e não tem de onde tirar.

"Sou autônoma, trabalho com depilação no Brasil e vim passar uma semana com minha filha, mas aconteceu essa pandemia e a empresa aérea não me dá suporte de nada; nem para o hotel, para alimentação, nada", desabafa. "Voltaria dia 23 de março e estou aqui até hoje numa dificuldade".

Mesmo tendo vindo a passeio, Costa está na luta para voltar. Ela trabalha por conta própria e depende de clientes com agenda, mas tanto aqui como no Brasil, a pandemia a pegou de surpresa. "Não tinha previsto que passaria tão mais tempo do que o planejado", conta.

Ela e a filha estão atualmente em um quarto alugado por $500 em um bairro de Orlando, mas os 30 dias estão vencendo e ela não sabe como vai fazer, pois diz que não tem dinheiro para pagar por mais tempo.

"Eu pensei que antes de completar um mês nós já teríamos voltado. Entrei em grupos de brasileiros na Flórida para procurar ajuda e aluguei um quarto por $500 dólares. É o que está nos salvando, mas dia 1° já tenho que sair. O que eu faço com minha filha de 12 anos na rua, com apenas $40 dólares?", desabafa desesperada.

"O que era para ter sido um sonho, virou pesadelo; me organizei mais de um ano para vir conhecer a cidade e (encontrei) tudo fechado. Não conhecemos nenhum parque. Estamos dentro do quarto o tempo todo porque é estranho você estar na casa de outras pessoas que não conhece. É frustante", acrescenta, angustiada.

Algumas companhias aéreas ainda estão com restrição de voos para o Brasil e retomarão as viagens somente em maio ou junho.

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