A queda na piscina - "Eu fui ao banheiro e quando voltei, ele não estava"

Casada e mãe de Kamilly, de 16 anos, e de Derek, que completa 4 anos este mês, Martha Batista viveu um susto muito grande com o filho na casa onde moram em Longwood, no condado de Seminole.

Em 17 de janeiro de 2019, a gaúcha, de Porto Alegre (RS), relembra que estava sozinha em casa quando tudo aconteceu. "Eu estava fazendo comida e o Derek assistindo TV. Eu fui ao banheiro e quando voltei ele não estava. Procurei pela casa toda. Na garagem, embaixo de tudo. E como ele não abria a porta dos fundos de casa, a piscina foi o último lugar que eu fui olhar".

Caído na piscina

"Eu o encontrei desacordado. Tirei ele da piscina, corri com ele nos braços para a frente de casa e comecei a fazer os primeiros socorros enquanto gritava por ajuda. Foi uma situação bem difícil, aquele momento de desespero em que você nem pensa em nada. Foi quando um senhor passou e entrou na garagem onde eu estava. Ele chamou a emergência. Foi muito difícil ver meu filho praticamente morto. Meu coração tava dilacerado", relembra emocionada.

Segundo a gaúcha, o filho, que tem síndrome de down, ficou dois dias em observação no hospital. Durante esse tempo, ela foi afastada dele enquanto a polícia investigava para comprovar se tinha sido realmente um acidente.

"Foi feita a perícia em casa e comprovado que foi acidente. No dia seguinte, foram colocadas travas nas portas, fora do alcance dele, e a proteção na piscina. Pois se não fosse assim, meu filho não poderia ser liberado para voltar para casa", relata.

Deixando o alerta

Passado o susto, Batista deixa o recado a outras mães e pais: "Minha história não é engraçada, mas é real. Acho importante aqui na Flórida termos noções disso (acidente com crianças em piscinas) e que todo cuidado é pouco. E aprendi. Hoje, se vou no banheiro, levo ele junto", finaliza.