Força Aérea Brasileira passa a monitorar aviões suspeitos de transportar contrabando

Por Gazeta News

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A Receita Federal e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) terão reforço de vigilância aérea para combater a entrada de mercadorias irregulares no país. As informações são da “Agência Brasil”.

A Força Aérea Brasileira (FAB) passou a atuar em parceria com os dois órgãos para prevenir o contrabando. A fiscalização abordava aeronaves apenas baseada em investigações anteriores e em informações de inteligência. Agora, a FAB mobilizará automaticamente a Receita e a PRF quando detectar aviões que entrarem no país sem plano de voo e que não façam comunicação com os órgãos de controle do espaço aéreo.

A primeira operação conjunta foi deflagrada na última  semana. Os agentes avistaram um avião pousando em uma pista clandestina na região de Lençóis Paulista (SP). Ao chegar ao local, a fiscalização preendeu nove envolvidos, apreendeu o avião, armas, dinheiro e produtos eletrônicos avaliados em $105 mil dólares.

Em uma segunda apreensão, também na última semana,  em Barretos (SP), o helicóptero da Polícia Rodoviária foi recebido com tiros por contrabandistas que aguardavam a aterrissagem do avião. Do helicóptero, os agentes dispararam e acertaram o agressor na perna. Ele e mais quatro pessoas que aguardavam também foram presas. Os suspeitos portavam armas, munições, equipamentos de rádio, $5.379 dólares e R$ 3.898 em espécie. Todo o material foi apreendido.

O avião, que pousaria no local, arremeteu e, segundo a Receita, tentou voltar para o Paraguai. No meio do caminho, teve pane seca e caiu em uma área de difícil acesso em Altônia (PR). A identificação da aeronave foi possível porque um dos helicópteros seguiu o avião até a queda. Os dois ocupantes foram presos. A aeronave também estava carregada com produtos eletrônicos.

Nos dois casos, a Receita acredita que as mercadorias seriam vendidas na região metropolitana de São Paulo. Na avaliação da Receita, a eficiência da fiscalização por terra tem levado os contrabandistas a buscar outras formas de transporte, principalmente depois do lançamento do Plano Estratégico de Fronteira, no ano passado.