Funcionária pública desvia dinheiro para cirurgia “levanta-bumbum”

Por Gazeta News

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[caption id="attachment_147295" align="alignleft" width="328"] Ao todo a funcionária desviou cerca de $93 mil dólares para uso pessoal. Foto: Gainesville City.[/caption]

Uma ex-funcionária da cidade de Gainsville, na Flórida, Natwaina Clark, 33 anos, é acusada de roubar quase $100 mil dólares em cartões da cidade para despesas pessoais, inclusive para pagar a Brazilian butt lift - procedimento estético conhecido como “levanta-bumbum”.

Um relatório da cidade divulgado na semana passada informou que a ex-funcionária desviou para si $93 mil da cidade, usando $8.500 na cirurgia estética - um procedimento que retira gordura de uma parte do corpo e a colocada nas nádegas, para aumentá-las – e o resto foi usado para pagar conta pessoal de televisão a cabo, comida, pedágios de rodovia, uma televisão e outras despesas pessoais.

A investigação revelou que, entre novembro de 2015 e março de 2017, a ex-funcionária usou 136 vezes o cartão de crédito emitido pela Cidade somando cerca de $61 mil dólares em taxas não autorizadas e usou os cartões de seus chefes pelo menos mais 31 vezes somando $31 mil dólares adicionais.

Só depois que o departamento ultrapassou o orçamento previsto que a legitimidade de algumas compras foi questionada. Os chefes de departamento foram acusados de negligência por não perceberem os gastos extravagantes, permitindo que os fundos continuassem a ser utilizados para gastos pessoais da ex-funcionária, sem revisão dos relatórios de despesas por mais de um ano.

Clark recebia um salário anual de $33.500 dólares e conseguiu transferir cerca de $41 mil dólares para sua conta pessoal do PayPal, que estava vinculada à sua conta bancária. Seus gastos somaram mais de $ 2.400 mil dólares para a Cox Communications (conta de TV a cabo), $1 mil dólares na farmácia CVS, $700 com comida no Sam's Club e $680 para pagar pedágio.

A ex-funcionária já havia sido detida em outros municípios da Flórida, em um deles por ter usado um cargo de RH para obter ilegalmente informações bancárias e pessoais de outros funcionários antes de vender os dados a terceiros. Na época, ela foi acusada de sete delitos e cumpriu liberdade condicional.

Nesta nova investigação, as autoridades descobriram que o Departamento de Recursos Humanos não averiguou o passado de Clark permitindo a sua contratação. O porta-voz da cidade, Chip Skinner, disse que as diretrizes da cidade provavelmente manteriam sua contratação, mas certamente impediriam que ela tivesse acesso ao dinheiro.

Ela foi demitida pouco antes de ser presa em 28 de março deste ano acusada de furto e esquema de fraude e se declarou inocente.

O relatório será apresentado à Comissão Municipal de Gainesville na próxima quinta-feira, 22.

Com informações do jornal The Gainesville Sun.