Apoiados nas mídias sociais, funcionários de redes fast food de oito estados estão declarando uma greve para o dia 29 de agosto.
Os funcionários, apoiados por grupos comunitários locais e sindicatos nacionais já realizaram greves de um dia em cidades como Nova York, St. Louis e Detroit dizem ter recebido promessas de apoio de trabalhadores em dezenas de cidades de todo o país.
Eles pedem um salário de $15 dólares por hora e o direito de formar um sindicato. Os organizadores da greve dizem que caixas, cozinheiros e atendentes em restaurantes de fast-food são pagos um salário médio de $8,94 dólares por hora.
Desde que cerca de 200 trabalhadores saíram às ruas em restaurantes de fast-food em Nova York, em novembro passado, as greves passaram para todo o país, chamando a atenção para um segmento de rápido crescimento da força de trabalho que, até recentemente, não havia mostrado nenhuma inclinação de se organizar para fins de negociação coletiva.
A greve planejada para agosto, que acontecerá no 50º aniversário da Marcha de Washington por Empregos e Liberdade e nos preparativos para o Dia do Trabalho, deve acontecer em 35 ou mais cidades e envolvem milhares de trabalhadores, disseram os organizadores. Greves anteriores não levaram a grandes mudanças, embora alguns trabalhadores dizem ter conseguido pequenos aumentos salariais e melhores horas.
