Funcionários do DMV são acusados de suborno por carteira de motorista

Por Gazeta Admininstrator

FORT LAUDERDALE | Três ex-funcionários do Department of Highway Safety and Motor Vehicles (DMV) da Flórida podem ter aprovado cerca de 100 carteiras de motoristas para pessoas com papéis falsos de imigração, de acodo com procuradores federais.

Três mulheres, que trabalhavam em postos diferentes em Broward County, compareceram no dia 2 de manhã frente ao tribunal federal após as suas acusações, na semana anterior, por supostamente processarem os pedidos de carteira de motorista. Cada uma é acusada de aceitar subornos de até $500 por cada carteira de motorista, organizada por Pierre Rolin, que é acusado de reunir os documentos falsos de imigração.

Pierre também foi acusado criminalmente, assim como 14 pessoas que receberam carteiras de motoristas falsas.

“A fraude na produção e transferência de documentos de identificação válidos é uma ameaça à nossa segurança nacional”, disse o procurador dos EUA, Wifredo A. Ferrer, em um comunicado à imprensa. “Estamos satisfeitos por ter tirado esses réus do meio dessas transações”.

Os ex-funcionários do estado que foram presos são: Mariline Myriam Ade, de 42, de Miramar; Alysia Jackson, de 44 anos, de Sunrise, e Tempest Shanesha Wright, de 30 anos, de Fort Lauderdale.

Ade, que trabalhava no escritório em Fort Lauderdale, e Jackson, que trabalhava no escritório de Lauderhill, foram ambas despedidas no dia 29 após sua prisão, disse Dave Westberry, diretor de comunicação do DMV.
Wright havia pedido demissão de seu posto de trabalho no escritório de Pompano Beach no ano passado.

Cada uma delas pode pegar até 15 anos de prisão sob a acusação de produzir carteira de motorista falsa, e conspiração para produzir uma carteira de motorista falsa.

As ex-funcionárias passaram o fim de semana na prisão antes de suas audiências, e tiveram suas fianças estabelecidas em $50 mil.
Pierre, de 50 anos, também foi indiciado. Documentos judiciais indicam que ele coordenou o suposto esquema desde janeiro de 2009 até o final do ano passado.

Pierre enfrenta também a condenação de reingressar no país ilegalmente.

Ele foi deportado duas vezes antes e tem condenações nos Estados Unidos por acusações de fraude e uso de drogas, mostram os registros do tribunal.

O advogado assistente dos EUA, John Couriel, disse que iria recomendar a prisão preventiva das 14 pessoas presas por terem usado documentos de imigração fraudulentos para obter carteiras de motorista.

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