Giro pelo mundo

Por Daniel Galvão

Gastos no exterior Segundo dados do Banco Central (BC), divulgados no início desta semana, em Brasília, os gastos de brasileiros no exterior continuaram a crescer em outubro e as despesas chegaram a $1,421 bilhão de dólares. Esse montante representou crescimento de 41,82% em relação ao mesmo mês de 2015 ($1,002 bilhão de dólares). Esse foi o terceiro mês seguido de crescimento. Taxa de câmbio e a melhora nos indicadores de confiança dos consumidores são apontados como os responsáveis pelo aumento.

Mais grana em caixa Não é para soltar fogos, mas o Governo Federal terá uma margem fiscal de R$ 16,2 bilhões nos últimos dois meses do ano. E isso graças à receita extra garantida pelo programa de regularização de bens e ativos no exterior, a chamada 'repatriação'. A alocação deste recurso ainda não foi definida, mas a prioridade do Planalto é a redução de restos a pagar, que hoje somam R$ 180 bilhões. Ou seja, despesas já empenhadas e projetos já iniciados.

Taxas de desemprego A taxa composta de subutilização da força de trabalho fechou o terceiro trimestre do ano em 21,2%, atingindo 22,9 milhões de pessoas em todo o país. Na prática, esse percentual mostra a soma de pessoas desocupadas, desocupação por insuficiência de horas trabalhadas e da força de trabalho potencial. O indicador foi divulgado pelo IBGE e revela que no segundo trimestre de 2016 essa taxa foi de 20,9%, o que significa que houve uma alta entre um trimestre e outro de 0,3 ponto percentual e de 3,2 pontos percentuais em relação a igual trimestre de 2015.

Medo da zika A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que pelo menos mil mil novos casos de microcefalia associados à infecção pelo vírus Zika durante a gestação sejam registrados no Brasil. A informação foi divulgada pelo diretor de Saúde Infantil da entidade, Anthony Costello, no dia 22, durante coletiva de imprensa em Genebra. Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, o país tem 3.086 casos em investigação para microcefalia associada à zika.

Radar IDHM Dados divulgados esta semana pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) - o Radar IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) - mostra que, no período entre 2011 e 2014, os principais indicadores socioeconômicos de desenvolvimento humano no Brasil registraram tendência de crescimento, apesar dos primeiros sinais de desaceleração e estagnação da economia a partir de 2010. Segundo o levantamento, apesar do cenário econômico adverso, é reflexo da “robustez” da rede de proteção social existente no país.

Redução no crédito De acordo com o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito, a demanda empresarial por crédito caiu 9,9% em outubro na comparação com setembro. Na comparação com outubro do ano passado, houve queda de 10,7%. No acumulado de janeiro a outubro, a demanda das empresas por crédito teve retração de 1,3% ante o acumulado do mesmo período do ano passado. A queda foi puxada pelas micro e pequenas empresas, com recuo de 10,4% ante o mês de setembro. Nas médias empresas houve queda de 1,0% e no caso das grandes houve estabilidade.