Goleiros se destacam na Alemanha.

Por Gazeta Admininstrator

Quando se pensa em Copa do Mundo da FIFA, logo vem à cabeça craques geniais, jogadas estonteantes, gols incríveis, jogos emocionates, lágrimas de alegria e de tristeza... e defesas milagorosas.
O goleiros normalmente são sempre os primeiros a serem citados na lista de um time, mas raramente são apontados como um dos prováveis destaques antes do nício da competição.

Mas em um Mundial em que algumas estrelas desapontaram e que tem a média de gol reduzida em relação às últimas edições, os goleiros, mais do que nunca, foram merecedores de serem o centro das atenções.

Para a história
Talvez o primeiro grande destaque da Alemanha 2006 tenha sido o arqueiro suíço Pascal Zuberbuehler que deixou a competção após as oitavas-de-final sem ter sofrido um gol sequer. Foi a primeira vez que isso aconteceu na história da Copa do Mundo.

O treinador de goleiros da Itália, campeão do mundo na reserva de Dino Zoff em 1982, Ivano Bordon, apontou outros destaques nas metas.

Para ele “o goleiro da República Tcheca, Petr Cech, deixou a competição cedo, mas confirmou seu ótimo nível; e o goleiro de Gana, Richard Kingson também agradou”.

Neste torneio houve destaques entre as traves mesmo em equipes que não se saíram tão bem. Foi o caso do goleiro brasileiro Dida, um dos poucos poupados pelas criticas que assolaram a seleção brasileira após a derrota para a França e a campanha pouco convincente no Mundial.

Dida chegou à Alemanha desacreditado por muitos, mas conseguiu mostrar seu valor estando sempre bem posicionado e salvando a Seleção em alguns momentos, como na partida contra Gana. O brasileiro sofreu dois gols na competição, sem ter tido qualquer culpa.

A força dos semifinalistas começa na baliza
Um dos pontos em comum entre as quatro seleções que chegaram as semifinais está no fato das equipes contarem com goleiros que foram absolutamente fundamentais durante toda a competição.

Na França e na Alemanha, a experiência deu o tom. Fabien Barthez e Jen Lehmann têm 35 e 36 anos, respectivamente e dão toda segurança que uma defesa precisa para atuar bem. Barthez completou 86 partidas internacionais com os “Bleus” e sofreu apenas dois gols nesta Copa do Mundo. Já o goleiro do Arsenal fez sua 38ª partida pela mannschaft e na semifinal contra a Itália sofreu dois gols, que se somaram a outros dois sofridos na estréia.

“Lehmann confirmou a boa fase que mostrou durante toda a temporada em seu clube e Brathez cometeu alguns pequenos erros mas acabou não pagando por eles”, avaliou Bordon.

O guarda-redes português destaca-se não só por ter levado apenas dois gols na competição mas por ter confirmado su afama de exímio pegador de pênaltis. Ele já havia sido o herói lusitano na EURO 2004, mas desta vez ele superou todas as expectativas ao bater o recorde de maior número de defesas em disputas de pênaltis em todas as Copas. Nas quartas-de-final contra a Inglaterra, ele defendeu nada menos que três cobranças, sendo o grande responsável pela passagem do time às semifinais.

O mais jovem de todos eles é também, até aqui, o mais consistente. Com 28 anos de idade, Gianluigi Buffon, da Itália chega à final da Copa do Mundo da FIFA sem que nenhum jogador advsersário tenha conseguido furar-lhe o bloqueio. O único gol cedido pela Azzurra foi marcado pelo próprio defensor Cristian Zaccardo, na partida contra os EUA. “É certamente, um dos melhores do mundo” elogia, Bordon.

Além do título, Buffon agora tenta repetir o feito de Oliver Kahn, que em 2002 recebeu a Bola de Ouro adidas de melhor jogador da competição. Mas essa é certamente a única coisa que Gigi gostaria de repetir, já que na Copa passada Kahn também chegou a final tendo sofrido apenas um gol, mas em um chute de Rivaldo que ele não conseguiu segurar, o atacante Ronaldo aproveitou o rebote e abriu o caminho para a vitória brasileira. É a dura vida de goleiro!