Governo adota medidas preventivas para chegada dos Furacões.

Por Gazeta Admininstrator

Após a última temporada de furacões que causou enormes prejuízos, os norte-americanos já começam a adotar algumas das medidas necessárias para enfrentar a temporada de 2006, realizando uma preparação mais preventiva em comparação ao ano de 2005.

De acordo com Michael Chertoff, secretário do Departamento de Segurança Nacional dos EUA, entre as medidas adotadas está uma revisão dos planos de emergência dos 50 estados e das 75 maiores áreas urbanas do país.

Em reunião realizada com funcionários locais e estaduais em Orlando, na Flórida, o secretário disse quais serão as prioridades e planos adotados para a temporada de furacões. Essa que deve ter seu início no 1 de junho e termina em 30 de novembro.

O balanço do departamento, em junho, vai oferecer recomendações específicas que "nos ajudarão a obter uma melhor preparação para o verão", disse Michael Chertoff.

Esse procedimento foi exigido pelo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, após da catástrofe causada pelo furacão Katrina, que arrasou com a cidade de Nova Orleans.

Outras medidas, segundo o secretário, será o fortalecimento da Fema (Agência Federal de Gestão de Emergências) em vários setores como logística, processamento de necessidades das vítimas de desastres e remoção de escombros. Ele também solicitou um aumento de 10% no orçamento da agência.

"Vamos estar mais bem preparados em nível federal para a temporada de furacões deste ano, porque tomamos as precauções essenciais para potenciar nossa capacidade em várias áreas", analisou.

Michael Chertoff admitiu que os governos locais e estaduais estão inteiramente envolvidos em caso de calamidade. No entanto, para ele isso não quer dizer que o governo federal não tenha empenho em proteger e servir os cidadãos.

O secretário assegurou que os EUA dispõem com a capacidade adequada, e que grande parte dela entrou em ação no caso do Katrina. A guarda costeira, segundo ele, resgatou mais de 33 mil pessoas das ruas inundadas e dos tetos de casas, enquanto a Fema recuperou 6.500 cidadãos, ao lado de equipes locais e estaduais.

"Graças a essas duas agências, mais de 40 mil pessoas estão vivas hoje", lembrou.

Entretanto, Michael Chertoff alertou que "pode ser preciso fazer algumas coisas de maneira diferente este ano, particularmente no litoral do Golfo".

"Vamos pressionar os estados para termos planos efetivos de evacuação e medidas de emergência", anunciou.

Nos próximos dois meses, o Departamento de Segurança Nacional vai divulgar cinco exercícios de preparação no Golfo para avaliar as melhoras nos planos contra ciclones, e identificar as áreas onde será preciso redobrar os esforços.

Além disso, o departamento está organizando o pessoal para levar mantimentos e ajuda rapidamente a 13 estados. A Fema vai indicar funcionários para supervisionar os planos federais nas regiões com maior risco de furacões.