Governo da Bolívia cobra explicações do Brasil sobre caso Molina

Por Gazeta News

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O ministro da Presidência (o equivalente à Casa Civil), Juan Ramón Quintana, disse que o senador Roger Pinto Molina deixou o país como um "criminoso comum", já que tem ordem de prisão decretada e uma sentença condenatória de um ano por causar prejuízos econômicos ao Estado boliviano. De acordo com Quintana, o governo brasileiro terá que explicar as circunstâncias de entrada do boliviano no país.

Molina, que liderou a oposição ao governo de Evo Morales, ficou quase 15 meses abrigado na Embaixada do Brasil em La Paz desde que pediu asilo político ao Brasil, alegando perseguição política. O salvo-conduto era negado pelas autoridades bolivianas, que alegavam que o parlamentar responde a processos judiciais no país.

No último dia 25, o Ministério das Relações Exteriores informou que abrirá um inquérito para apurar as circunstâncias da entrada do senador Molina no país. Pinto Molina chegou nesse mesmo dia ao Brasil pela cidade de Corumbá (MS).

Mesmo diante das cobranças ao Brasil, o ministro da Presidência da Bolívia reforçou que a entrada do senador boliviano no Brasil não afetará a relação bilateral dos países .

As informações são da “Agência Brasil”.