A atual administração do presidente Donald Trump, anunciou na última quinta-feira, 29, que não assumiria mais que muitas mulheres grávidas detidas por autoridades de imigração deveriam ser liberadas da custódia, revertendo uma diretriz da era Obama.
Philip Miller, diretor executivo associado do ICE (US Immigration and Customs Enforcement), disse nesta quinta que a nova diretriz deve se alinhar com uma ordem executiva de Trump exigindo uma ação mais dura do ICE.
Miller disse que os agentes de imigração farão uma determinação caso a caso sob a nova política e que apenas as mulheres no terceiro trimestre de gravidez ainda serão liberadas como antes.
"Assim como há homens que cometem atos hediondo, atos violentos, nós também tivemos mulheres que cometeram atos hediondos", disse Miller a repórteres nesta quinta.
Atualmente, 35 mulheres grávidas estão sob custódia do ICE, todas sujeitas a detenção obrigatória, disse ele.
O presidente republicano prometeu reprimir a imigração ilegal, incluindo políticas em que deportados podem permanecer livres durante casos pendentes. Democratas e grupos de defesa criticaram a administração por separar migrantes de seus filhos quando detidos.
Durante a administração do presidente Barack Obama, o ICE anunciou em 2016 que mulheres grávidas não sujeitas a detenção obrigatória deveriam ser presumivelmente liberadas.