Grécia dá calote, mas faz proposta de acordo

Por Gazeta News

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Venceu no último dia 30 o prazo para a Grécia pagar a parcela de 1,6 bilhão de euros de sua dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Também expirou, no mesmo dia, o pacote de ajuda que entrou em vigor em 2012 e não foi prorrogado pelo Eurogrupo – já que não houve acordo entre Atenas e os credores.

O país disse que não pagaria a parcela ao FMI. Horas depois, pediu a prorrogação do prazo da dívida até novembro. Com filas se formando em caixas automáticos um dia depois do calote e com sinais de que a oferta de notas está ficando baixa, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras está sob crescente pressão política para alcançar um acordo.

Já no dia 28, os bancos gregos amanheceram fechados, seguindo a ordem do governo, que tentava impedir uma onda de saques antes do vencimento do prazo (no dia 30) para Atenas pagar a parcela ao FMI. Seguindo a medida, os bancos permanecerão fechados até o dia 6 de julho e os saques estão limitados a 60 euros por dia. A restrição a coloca o país mais próximo da possibilidade de deixar a zona do euro. O temor derrubou as Bolsas europeias e asiáticas e fizeram o euro atingir um dos patamares mais baixos em relação à libra.  No domingo, dia 5, o país realiza um referendo para definir o futuro do país em relação à dívida.