Grupo é acusado de extorquir ilegais.

Por Gazeta Admininstrator

6 pessoas, entre elas um pastor, são acusadas de ter arrecadado mais de US$ 200 mil de imigrantes ilegais, em sua maioria brasileiros.

Elas se faziam passar por consultores de imigração e ofereciam formulários para inscrever os ilegais em um programa de vistos de residência temporários.

Nos documentos, eles alteravam a data de entrada dos imigrantes ilegais para conseguir anistia para os mesmos.

A denuncia feita, na quinta-feira da semana passada, dia 25, mostra que integrantes do grupo se encontraram várias vezes para planejar a fraude em cidades como Brockton, no estado de Massachusetts, em Boca Raton, na Flórida, e em Marietta, Georgia, onde um dos acusados, Ruy Silva, era pastor de um templo local. A denúncia não identifica a igreja.

Segundo os promotores, Emma Gerald, uma das acusadas, atuava como uma consultora de imigração e cobrava de imigrantes ilegais cerca de US$ 1.100 por casal. Ela ajudava a alterar os formulários para um programa onde os inscritos poderiam obter visto de residência temporário se vivessem nos Estados Unidos.

De sua casa em Kennesay, no estado da Georgia, Emma Gerald disse à agência de notícias Associated Press que "não importa o que aconteça, eu quero que tudo seja esclarecido."

Mike McDaniel, advogado de outro acusado, Marcos Amador, disse que seu cliente tem apenas 18 anos de idade e que é vítima de Gerald. Ela o teria enganado, dizendo que as tais inscrições eram legais.

"Marcos ajudou Gerald porque ele achava que ela estava simplesmente ajudando membros da igreja a realizar o sonho de se tornar cidadãos americanos", disse McDaniel. "Marcos pensou que Gerald havia sido enviada por Deus para responder suas preces e as preces de outros como ele." "

Dos 12 milhões de imigrantes ilegais que vivem em território norte-americano, estima-se que 1 milhão deles sejam brasileiros. 2,2 milhões de brasileiros vivem nos Estados Unidos. O Congresso americano está discutindo uma reforma imigratória, que discute a situação dos ilegais.