Uma guarda de uma prisão estatal foi acusada de participar de uma organização ilícita que enganou mais de 500 imigrantes, oferecendo green cards falsos por até $7,5 mil, informaram as autoridades locais.
A investigação, que começou em abril de 2005, foi dirigida pelo Escritório de Delitos Financeiros do Arizona. Os detetives descobriram que muitas das vítimas viajaram de cidades como New York e Miami para receber os documentos que acreditavam ser legítimos.
Victoria O. Romero, uma residente de Buckeye, de 36 anos, foi acusada de fraude, associação ilícita e lavagem de dinheiro, informou o fiscal do Arizona, Terry Goddard.
As autoridades disseram que a organização criminosa, com sede em Phoenix, praticou fraudes em todo o País, com a promessa de fornecer documentos de imigração “legítimos”.
Como parte de seus esforços para demonstrar a suposta legitimidade, os fraudadores faziam com que cada vítima passasse por um processo de solicitação que incluía o arquivamento de impressões digitais. As vítimas recebiam carteiras falsas, ou simplesmente ficavam aguardando indefinidamente, informaram as autoridades.
A acusação alega que Romero, que trabalhava com a guarda na prisão estatal de Perryville, e agora está de licença administrativa, colhia as impressões digitais das vítimas, e fazia isso geralmente uniformizada.
De acordo com as investigações, Romero também utilizou seu próprio cartão de crédito para comprar um equipamento de leitura de digitais e 300 cartões datiloscópicos do FBI.
Romero está sujeita a pena máxima de 20 anos de prisão e multa de $180 mil.
A líder da organização, Carmen Tolle, é residente de Phoenix, tem 42 anos e declarou-se culpada por fraude e roubo em um processo anterior. Ela foi sentenciada este mês a sete anos e meio de prisão, e a cinco anos de liberdade condicional, além de ser obrigada a restituir $ 75.690.