Há 55 milhões de anos atrás existia um mar tropical no Pólo Norte.

Por Gazeta Admininstrator

A revista "Nature” divulgou nesta quinta-feira(1) três artigos científicos feitos pelas equipes internacionais de pesquisa, dos EUA, Europa e Japão, com informações importantíssimas sobre o passado do clima do Ártico.

Um das descobertas surpreendente foi notar que em um intervalo de tempo de 800 mil anos, começado há 49 milhões de anos, o oceano Ártico, ao menos no verão, estava completamente verde e sem sal, por conta de algas de água doce que o cobriam.

Os navios de pesquisa batalharam para conseguir amostras de sedimentos de até 430 metros abaixo do fundo do mar, em uma região onde o oceano tinha 1 km de profundidade. A coluna de sedimentos conta a história climática da região de 55 milhões de anos atrás até hoje.

Foi um trabalho notável não só de pesquisa, mas de habilidade marinheira. A princípio se achava que o quebra-gelo com o equipamento de perfuração, o sueco Vidar Viking, conseguiria ficar estacionário no local por apenas dois dias. Na verdade, a pesquisa durou nove.

"Havia momentos em que o local da perfuração estava coberto por gelo com dois a três metros de espessura", diz Jan Blackman, da Universidade de Estocolmo.

Assim como foi uma surpresa descobrir o grau de aquecimento que havia então, também foi novidade perceber que há 45 milhões de anos o gelo já se formava na região, bem antes do que se imaginava --mas que corresponde com dados semelhantes sobre o Pólo Sul.

A revista "Nature” divulgou nesta quinta-feira(1) três artigos científicos feitos pelas equipes internacionais de pesquisa, dos EUA, Europa e Japão, com informações importantíssimas sobre o passado do clima do Ártico.

Um das descobertas surpreendente foi notar que em um intervalo de tempo de 800 mil anos, começado há 49 milhões de anos, o oceano Ártico, ao menos no verão, estava completamente verde e sem sal, por conta de algas de água doce que o cobriam.

Os navios de pesquisa batalharam para conseguir amostras de sedimentos de até 430 metros abaixo do fundo do mar, em uma região onde o oceano tinha 1 km de profundidade. A coluna de sedimentos conta a história climática da região de 55 milhões de anos atrás até hoje.

Foi um trabalho notável não só de pesquisa, mas de habilidade marinheira. A princípio se achava que o quebra-gelo com o equipamento de perfuração, o sueco Vidar Viking, conseguiria ficar estacionário no local por apenas dois dias. Na verdade, a pesquisa durou nove.

"Havia momentos em que o local da perfuração estava coberto por gelo com dois a três metros de espessura", diz Jan Blackman, da Universidade de Estocolmo.

Assim como foi uma surpresa descobrir o grau de aquecimento que havia então, também foi novidade perceber que há 45 milhões de anos o gelo já se formava na região, bem antes do que se imaginava --mas que corresponde com dados semelhantes sobre o Pólo Sul.