Depois que um homem armado com uma faca escalou a barreira de segurança e entrou na Casa Branca na noite do dia 22, autoridades estão considerando maneiras de aumentar a segurança nos arredores da residência presidencial.
Omar Gonzalez, de 42 anos, enfrenta acusações criminais de deve comparecer na corte em Eashington, de acordo com um porta-voz do tribunal. Ele enfrenta acusações de entrar ilegalmente em um prédio ou terreno restrito portando "uma arma letal ou perigosa" e, se condenado, pode enfrentar até 10 anos de prisão.
Embora o presidente Barack Obama e sua família não estivessem na Casa Branca no momento, o incidente abalou a confiança nas habilidades do Serviço Secreto em proteger o mandatário.
Uma das medidas possíveis inclui o bloqueio de calçadas ao redor da Casa Branca ou revistar turistas antes de permitir a passagem deles pelos caminhos adjacentes ao edifício.
Adicionalmente, os visitantes do complexo, que são revistados nas entradas, poderiam ser revistados alguns quarteirões antes, segundo afirmaram os jornais New York Times e Washington Post.
A invasão
Na noite do dia 22, pouco depois de Obama e suas filhas terem partido para a residência de Camp David, Gonzalez teria escalado a cerca da Casa Branca e conseguiu passar para o gramado e adentrou na residência pelas portas ao norte.
Depois de ter sido detido, Gonzalez, um sargento aposentado do Exército que serviu no Iraque, disse a um agente do Serviço Secreto que "estava preocupado que a atmosfera estava entrando em colapso e precisava dar a informação ao presidente dos Estados Unidos para que ele pudesse dizer ao povo", informou uma declaração emitida pelos promotores.
Embora episódios com pessoas pulando a cerca da Casa Branca sejam razoavelmente normais, o incidente foi particularmente preocupante, pois o intruso conseguiu de fato adentrar o edifício.
Críticos disseram estar chocados com a falha de segurança, dizendo que ela pode dar confiança a agressores ainda mais agressivos.
O incidente é também a última de uma série de falhas de segurança com o presidente.
No mês passado, uma criança conseguiu passar por entre as grades da Casa Branca.
O Serviço Secreto também foi criticado após um escândalo de prostituição em 2012 e uma falha de 2009 envolvendo um casal não convidado a um jantar de Estado da Casa Branca, embora um relatório do Departamento de Segurança Nacional não tenha responsabilizado o Serviço Secreto por conduta inadequada.