Homem mata 6 vizinhos e queima $10 mil em apartamento em Hialeah

Por Gazeta News

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Um tiroteio em um edifício residencial de Hialeh, em Miami, no último dia 27, deixou sete mortos. Um homem, identificado como Pedro Alberto Vargas, de 42 anos, matou seis vizinhos antes de ser morto pela polícia.

"O incidente começou depois das 18h30 locais de sexta-feira e terminou às 2h30 da manhã de sábado, quando uma equipe da unidade SWAT da polícia invadiu o edifício e entrou no apartamento, no qual o suspeito se encontrava com um casal de vizinhos como reféns", indicou o sargento Eddie Rodríguez, porta-voz do Departamento de Polícia de Hialeah.

Segundo Rodríguez, "este casal de reféns não conhecia o suspeito e tentou durante horas negociar com ele para que se rendesse, mas, ao não ser possível, a polícia precisou agir". Estes reféns, um homem e uma mulher, saíram ilesos do confronto que terminou com a morte do suspeito.

O atirador, um cidadão cubano, ainda tentava queimar $10 mil dólares em dinheiro em seu apartamento, localizado no endereço 1485 West 46th Street. Ele vivia no local com a mãe, de 83 anos, que estava em casa no momento do massacre e tentou parar o filho, sem sucesso.

Segundo os policiais, os disparos teriam acontecido em vários andares do prédio, até que o suspeito decidisse se entrincheirar em um apartamento, fazer seus moradores de reféns e esperar pelo trágico desfecho.

"Seguimos investigando os motivos deste crime", disse o porta-voz da polícia de Hialeah, Carl Zogby, no dia 28. "Ele estava queimando dinheiro no apartamento, mas não se sabe as razões desta situação irracional", acrescentou o funcionário.

A polícia de Hialeah divulgou as identidades de duas das seis vítimas que morreram no massacre, entre as quais estavam os administradores do edifício Italo Pisciotti, 79 anos, e Samira Pisciotti, 69 anos, um casal colombiano.

A filha do casal morto, Sharima Pisciotti, afirmou que seus pais foram "ver um inquilino que havia feito uma queixa, e parece que houve uma discussão, a pessoa começou a atirar", disse ao canal de notícias local Univision. "Eu vi minha mãe morta. Morreu na hora do disparo", contou ela, que disse ter ouvido de 15 a 20 tiros.

As informações são da agência “AFP” e imprensa local.