Empresas com conceitos mais modernos com os funcionários, como a Google, Unilever e Microsoft passaram a oferecer horários mais flexíveis aos seus funcionários.
Mas um estudo da Universidade de Washington, publicado pela Harvard Business Review, mostra que o horário escolhido para o expediente pode fazer grande diferença na imagem do profissional perante seu chefe o que, consequentemente, “respinga” na avaliação da sua performance.
Os professores da Universidade de Washington concluíram que, nos Estados Unidos, a velha máxima do “Deus ajuda quem cedo madruga” parece ser verdade.
Isso porque aqueles funcionários que pisam no escritório ao raiar do dia, em geral, recebem avaliações mais generosas do que os seus colegas que preferem bater o cartão mais tarde, mesmo que, na soma de horas, trabalhem igual ou até mais do que seus pares “matutinos”.
Quem acorda cedo para encarar o expediente é visto como mais aplicado ao trabalho do que profissionais que chegam mais tarde. A hipótese verificada empiricamente pelos pesquisadores é que as pessoas ainda associam, mesmo que inconscientemente, o período da manhã com estado de maior consciência e efetividade no trabalho.
Eles descobriram ainda que desempenhos profissionais idênticos podiam ser avaliados diferentemente do horário de entrada na empresa variasse. Assim, mesmo sendo produtivo na mesma medida do colega que entra às 7h no trabalho, o profissional que chega às 11h era preterido na avaliação.