Hospitais podem em breve ter que publicar preços para pacientes online

Por Gazeta News

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Hospitais podem em breve ter que postar seus preços padrão para pacientes online, sob uma regra proposta revelada na terça-feira pela administração Trump. Além disso, a administração está buscando meios de parar com as chamadas “contas surpresas” - quando os pacientes são cobrados após serem vistos por provedores fora da rede de cobertura do seguro sem serem avisados - e como dar aos pacientes melhores informações sobre os cobranças que eles poderão receber. Autoridades estão aumentando a pressão sobre os hospitais para dar aos pacientes um melhor acesso aos seus registros médicos eletronicamente sob o risco de enfrentar uma penalidade. A regra proposta é o último esforço do Centers for Medicare & Medicaid Services para fornecer aos pacientes mais informações sobre o custo dos cuidados de saúde e sobre seu próprio histórico médico, para que possam direcionar melhor seus próprios cuidados. A orientação - parte da atualização anual das políticas de pagamento do Medicare - se aplica principalmente a pacientes e fornecedores do Medicare, mas autoridades esperam que isso influencie nas práticas em todo o sistema de saúde do país. Isso entraria em vigor em 2019. Os preços publicados, no entanto, podem não refletir a quantia real que a maioria dos pacientes paga, uma vez que as seguradoras e o governo negociam taxas diferentes e geralmente cobrem a maior parte da conta. A iniciativa baseia-se nos esforços do governo Obama para aumentar a transparência para pagar o valor geral dos serviços de saúde prestados, ao invés de simplesmente pelos serviços prestados. Hospitais já são obrigados a fornecer uma lista de seus encargos padrão ou suas políticas para permitir que o público visualize os preços. Funcionários do governo querem que os hospitais publiquem essas informações na Internet e as disponibilizem de uma forma que os desenvolvedores de aplicativos de terceiros possam acessar. Além disso, a agência disse estar preocupada com as contas de fora da rede, como as de anestesistas e radiologistas que trabalham em hospitais da rede, e com honorários de médicos e de unidades de emergência que são uma surpresa para os pacientes. A administração também está pressionando os provedores a aumentar o compartilhamento de informações entre os hospitais para que os pacientes possam ver todos os seus registros, independentemente de onde eles forem para atendimento. Atualmente, um hospital geralmente oferece aos pacientes acesso aos dados por meio de seu próprio portal on-line. "Nossa administração é séria em garantir que, quando um paciente sai de um hospital, eles possam obter suas informações médicas eletronicamente", disse Seema Verma, a administradora da agência. A regra proposta de quase 1.900 páginas também continua a missão do presidente Donald Trump de reduzir regulamentações e burocracia. Elimina várias dezenas de medidas de qualidade que a agência chama de "duplicadas, excessivamente onerosas ou desatualizadas". Com informações da CNN Money.