O parlamento húngaro aprovou neste dia 21 que, em determinadas circunstâncias, a polícia e o exército húngaros dispararem contra os refugiados, desde que os tiros não sejam mortais, como as balas de borracha.
A nova legislação, aprovada por 151 votos contra 12 e que contou com 27 abstenções também autoriza o exército a fazer controle de identidade e a deter migrantes.
A medida, que completa uma legislação antimigrantes, que entrou em vigor a 15 de setembro, permite ainda que a polícia faça buscas em qualquer residência privada, onde suspeite que se encontrem refugiados.
Desde o início do ano passaram pela Hungria 225 mil migrantes.