- Essa forma de medir a “temperatura” já é usada no mundo dos estudos dos exercícios
A novidade é apenas para os leigos, porque essa forma de medir a “temperatura” já é usada no mundo dos estudos dos exercícios, há um tempo. Essa forma de medir, leva em conta a umidade relativa do ar mostra o esforço que pode ser feito pela pessoa sem riscos para a saúde.
Para nós não interessa como esse cálculo é feito, mas traz um ponto importante para as pessoas que praticam exercícios. Aqui no sul da Flórida, a umidade relativa do ar é sempre alta e na maior parte do ano a temperatura também. Esses dois fatores juntos acabam promovendo um péssimo ambiente para a prática de exercícios e ainda mais se esse exercício for intenso.
O motivo é o seguinte, ao fazermos exercícios a contração dos nossos músculos aumenta a produção de calor e nós aquecemos. Como somos seres que devemos manter a temperatura corpórea constante, acionamos o principal mecanismo de manutenção de temperatura: nós suamos. Acontece que esse mecanismo somente irá funcionar se esse suor produzido evaporar. Quando o suor evapora ele promove e perda de calor do nosso corpo para o meio ambiente.
Podemos sentir isso facilmente quando saímos da água e bate aquele ventinho que nos causa frio. Esse ventinho acelera a evaporação da água e por isso diminui a nossa temperatura rapidamente. Com o suor deve acontecer a mesma coisa. Mas existe uma condição para que essa evaporação aconteça de forma eficiente. A umidade do ar não pode estar alta. Se a umidade do ar estiver alta, isso quer dizer que o ar já está cheio de moléculas de água e a evaporação não irá ocorrer, ou irá ocorrer muito pouco. É nesse momento que nos sentimos meio “melados” de suor e com muito calor. Nossa temperatura não diminui como deveria.
Nessas condições fazer exercício se torna muito difícil e a fadiga chega rapidamente. A perda de água é maior, pois o corpo continua aquecendo e assim o suor continua a ser produzido em grande, quantidade promovendo desidratação. Outra coisa que acontece com a perda de grandes quantidades de água é o aumento da viscosidade do sangue fazendo com que o coração tenha que contrair com mais força e ficamos mais cansados.
O que fazer? Escolher um horário com menor temperatura, fazer exercícios menos intensos ou fazer exercícios por menos tempo. Em todas as situações se hidratar ingerindo frutas diariamente e líquido durante a prática dos exercícios. E falando sobre o uso do IBUTG, essa é a forma que os atletas têm de saber quanto tempo e em qual intensidade podem fazer exercícios sem riscos.