ICE deporta brasileiro procurado por assassinato no Espírito Santo

[caption id="attachment_167030" align="alignleft" width="370"] Foto: Facebook.[/caption] O brasileiro Dorviro Rocha Ribeiro, de 47 anos, que usava ilegalmente o nome de Luciano Rocha nos Estados Unidos, e constava na lista da Interpol acusado de homicídio no Brasil, foi deportado nesta semana. A investigação, prisão e deportação envolveu a polícia brasileira e americana e oficiais da agência Enforcement and Removal Operations (ERO) que pertence à U.S. Immigration and Customs Enforcement's (ICE) em Martha's Vineyard, Massachusetts, e a políciade Oak Bluffs. De acordo com comunicado do ICE, a deportação ocorreu na última terça-feira, dia 10, via Boston Logan International Airport e Miami International Airport. Ribeiro foi imediatamente transferido para a custódia dos agentes da lei brasileiros após sua chegada e vai enfrentar as acusações de homicídio. Ribeiro era procurado por ser mandante de um assassinato em julho de 2017 no Brasil e usava outro nome nos EUA: Luciano Rocha, segundo o Departamento de Polícia de Oak Bluffs, que descobriu que ele estaria vivendo e trabalhando em Martha’s Vineyard. Segundo a Interpol, a agência policial internacional, Ribeiro é acusado de homicídio no dia 14 de julho de 2017, no município de Mantenópolis, no Espírito Santo. Na ocasião, a vítima Ezequias Bezerra Da Vila teria sido assassinado por quatro tiros disparados por Zeliano Militão da Silva. Ribeiro foi o mandante e teria pago o equivalente a US $ 950 (R $ 3.500,00) pelo assassinato. Em março deste ano, o poder judiciário do estado do Espírito Santo expediu mandado de prisão preventiva ao brasileiro. Brasileiro procurado por assassinato é preso em Martha´s Vineyard (MA) Rocha Ribeiro já tinha sido deportado em 2003 e reentrou ilegalmente nos Estados Unidos, segundo o ICE. Com o nome na lista da Interpol, no dia 9 de maio deste ano, ele foi preso em seu local de trabalho em Oak Bluffs, uma cidade na ilha costeira de Martha's Vineyard em Cape Cod, Massachusetts. “Casos como este mostram como é crucial a relação entre o ERO e a aplicação da lei local para manter as comunidades seguras”, disse Rebecca J. Adducci, diretora interina do Departamento de Operações de Operações de Remoção (ERO) da ICE em Boston. “A parceria com o Departamento de Polícia de Oak Bluffs foi vital para garantir a remoção deste criminoso estrangeiro da comunidade.” A remoção do brasileiro representa apenas o caso mais recente de deportações por todo o país de imigrantes que enfrentam acusações criminais graves, além de violações da lei federal de imigração. No ano fiscal de 2017, a ICE deportou 226.119 estrangeiros. A proporção de remoções no ano fiscal decorrente das prisões da ICE aumentou em quase 10% em relação ao ano fiscal anterior e o número de remoções internas do ICE aumentou em mais de 15.000 no ano fiscal de 2016. “São remoções de indivíduos que representam ameaça à segurança pública, tais como estrangeiros criminosos condenados e membros de gangues, bem como indivíduos que violaram as leis de imigração de nossa nação, incluindo aqueles que reentraram ilegalmente no país após serem removidos e fugitivos de imigração ordenados removidos pelo juiz federal de imigração”, cita a agência.