ICE inclui ministro da Venezuela na lista de mais procurados

Por Gazeta News

[caption id="attachment_187666" align="alignleft" width="398"] Tareck El Aissami, ministro da Indústria da Venezuela. Foto: Juan Barreto / AFP.[/caption] O ministro da Indústria da Venezuela, Tareck El Aissami, foi incluído pelo Immigration and Customs Enforcement (ICE) na lista de 10 fugitivos mais procurados do país, por tráfico internacional de drogas. "Você já viu este fugitivo mais procurado? Ele é procurado por tráfico internacional de narcóticos", escreveu o ICE em sua conta no Twitter, ao lado de uma foto do ministro, que já foi vice-presidente do governo de Nicolás Maduro e é alvo de sanções dos Estados Unidos. Em março, autoridades federais americanas acusaram El Aissami de tráfico de drogas e de driblar sanções impostas por Washington. Se for preso e extraditado, o ministro venezuelano pode ser condenado a até 30 anos de prisão. American Airlines suspende indefinidamente voo dos EUA para a Venezuela "Ele possibilitou o envio de narcóticos a partir da Venezuela", afirmou o ICE. "Em seus cargos anteriores, ele supervisionou ou participou parcialmente de embarques de narcóticos de mais de 1.000 kg da Venezuela em várias ocasiões, incluindo alguns com destinos finais no México e Estados Unidos", completou o Serviço de Imigração. Em fevereiro de 2017, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos incluiu El Aissami em sua lista negra por supostamente estar envolvido com o narcotráfico. A Venezuela está lutando com uma crise política e econômica que, segundo as Nações Unidas, deixou um quarto de seus 30 milhões de habitantes em necessidade de ajuda humanitária. Em janeiro, o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaido, declarou-se presidente em exercício, dando a Maduro um "usurpador" em relação à sua reeleição no ano passado, em uma pesquisa que se acredita ter sido fraudada. Novos protestos e confrontos aumentam fluxo de venezuelanos para o Brasil Porém, apesar do apoio de cerca de 50 países, incluindo os EUA, Guaido não conseguiu tirá-lo do poder. Em julho, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, saiu em defesa do ministro e negou que ele tenha qualquer envolvimento com o movimento xiita libanês Hezbollah, como apontado pelos EUA e outros países. Com informações da AFP.