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Igreja busca ajuda para envio de corpos de família pastoral ao Brasil
Um acidente considerado um dos piores dos últimos tempos em estradas da Flórida matou 11 pessoas e feriu 18 na Interstate 75, na altura de Gainsville, no dia 29. Entre os mortos, cinco eram brasileiros de uma mesma família, colocando a comunidade evangélica, em especial da Igreja Internacional da Restauração, em Marietta, na Geórgia, em luto. Os pastores da igreja, José Carmo Jr. e sua esposa Adriana Carmo, morreram, junto com a filha mais velha, Letícia, de 17 anos, o irmão de José, Edson Carmo, que estava dirigindo a van, e sua esposa, Roselia da Silva. A filha mais nova de José e Adriana, Lidiane, de 15 anos, sobreviveu, depois de ficar em estado crítico no hospital Shands, da Universidade da Flórida. Familiares e membros da igreja ficaram ao lado da adolescente no hospital, até o momento de dar a notícia sobre seus familiares. Weberson Barbosa, que estava na segunda van que seguia a dos pastores, disse que ela foi informada no dia 31 logo depois de sair do coma. Segundo ele, ela reagiu bem à notícia, na medida do possível. O grupo voltava de uma conferência religiosa em Orlando, a III Cellvision Conference, que aconteceu nos dias 26 e 28. Duas vans transportavam os membros da igreja, e todos no primeiro carro morreram no engavetamento. Barbosa, que estava na segunda van e machucou o tornozelo, disse que saiu para acudi-los logo depois do acidente e encontrou o carro destruído após se chocar contra um caminhão. “As imagens não saem da minha cabeça, presenciei tudo”, disse ao Gazeta News por telefone. Barbosa conhecia os pastores, que vivam há 12 anos nos Estados Unidos, desde o Brasil, e era um dos 12 líderes escolhido por José para auxiliar na igreja, fundada há um ano e dois meses. A matriz da Igreja Internacional da Restauração fica em Manaus. Segundo informações da Associated Press, logo depois da conferência, os pastores José e Arão Amazonas discordaram quanto ao horário da volta. José queria estar de volta a Marietta para o culto de domingo, por isso decidiu voltar com as duas vans durante a madrugada. Barbosa disse também que eles tinham que devolver os carros alugados antes do culto. “Sempre fizemos trajetos muito mais longos que esse”. Amazonas permaneceu em Orlando, vindo a receber a trágica notícia horas mais tarde. Barbosa conta que não dava para ver nem um palmo à frente, e que não havia nenhuma sinalização na estrada alertando sobre a forte neblina e fumaça. “Tinha uma carreta pegando fogo, vimos e ouvimos a explosão”, conta. Depois vários carros se chocaram.
