Ilegais aguardam em Paranaguá conclusão de processo de repatriação.

Por Gazeta Admininstrator

Nove clandestinos aguardam em Paranaguá, no Paraná, a finalização de processo de repatriação. Eles estão sob a responsabilidade da Agência Marítima, que representa o armador do navio onde foram encontrados. Todas as despesas de manutenção - hospedagem, alimentação, vestuário, assistência médica - dessas pessoas, são de responsabilidade da agência.

De acordo com o delegado Fabiano Bordignon, a Polícia Federal vem agindo com rigor na repressão à migração ilegal de clandestinos, a maioria procedentes de países africanos. O delegado disse que após serem encontrados, desembarcados e identificados, o processo administrativo de repatriação prossegue e eles são devolvidos ao país de origem.

Segundo Bordignon os últimos clandestinos nessa situação foram flagrados no dia 3, em um dos navios que chegavam ao Porto de Paranaguá. Quatro africanos estavam no compartimento do leme, na parte inferior da popa da embarcação.

Uma quinta pessoa, que seguia com o grupo, na tentativa de travessia do Atlântico foi resgatada morta e, segundo os clandestinos, uma sexta pessoa morreu durante a travessia do oceano e foi lançada ao mar. O delegado disse que foi instaurado inquérito policial para apurar em que circunstâncias ocorreram essas mortes.

Em 2004 a Delegacia de Paranaguá providenciou a repatriação de 24 clandestinos; em 2005 foram 16 e neste ano foram 14 até agora. "A situação ocorre em outros grandes portos nacionais, sempre com atuação da Polícia Federal", lembrou o delegado.

Agência Brasil