Imigração do México para os EUA em declínio

Por Gazeta News

imigrantes mexicnaos

O número de mexicanos cruzando a fronteira para os Estados Unidos está sendo cancelado se comparado com o número de mexicanos voltando para casa, de acordo com estatísticas do governo mexicano.

As estatísticas sugerem que o difícil mercado de trabalho, combinado com os riscos da caminhada, tem convencido mexicanos a não imigrarem para os EUA. Não está claro, no entanto, como exatamente o governo mexicano acompanha tanto a imigração legal e ilegal para os Estados Unidos.

O Census de 2010 dos EUA observou que a população de origem mexicana aumentou 54% entre 2000 e 2010, de 20.6 a 31.8 milhões, e representam cerca de três quartos do aumento de 15,2 milhões de pessoas na população hispânica ao longo da década.

O Census Bureau não faz distinção entre imigrantes legais e indocumentados. Mas de acordo com um estudo do Congressional Budget Office, mexicanos são o maior segmento de residentes permanentes no país - cerca de 26%, ou 3.27 milhões de 12,6 milhões do total de residentes permanentes legais.

O CBO também observa que cerca de 62% de todos os residentes indocumentados nos EUA - cerca de 11 milhões no total - são do México. Ainda assim, as estatísticas dos EUA sobre o número de prisões de mexicanos na travessia da fronteira também caiu. De acordo com o Departamento de Segurança Interna, o número de prisões de imigrantes ilegais do México caiu de 1,6 milhões em 2000 para cerca de 400.000 em 2010. O número supostamente caiu para cerca de 300.000 este ano.

Ira Mehlman, porta-voz do Federation for American Immigration Reform, disse que os dados sobre os últimos anos mostram “algum indício de que houve uma desaceleração”. Ele disse que a principal razão deve ser o estado da economia. Mas Mehlman, cujo grupo defende uma abordagem mais dura contra a imigração ilegal, disse que os números não vão ficar assim para sempre.

Ele acrescentou que a recente desaceleração prova que a imigração ilegal é um “fenômeno controlável”. Por agora, a economia pode ter a maior influência, mas Mehlman disse que mais controle será necessário no futuro.