Imigração prende 80 por casamentos falsos e fecha quatro empresas

Por Gazeta Admininstrator

Mais de 80 pessoas foram presas em quarto empresas que, supostamente, forjavam casamentos para conseguir a cidadania de imigrantes, informaram autoridades do Departamento de Imigração. Na empresa foram encontradas fotografias de casais durante cerimônias de casamento e outros indícios de que a empresa se dedicaria a este tipo de atividade.

As empresas, com atividade forma registrada como serviços de asssitência de imigração são All Kind Serviços, A-3 Services, American Solutions and Services, esta em Orlando, e Power or Attorney, em Daytona Beach. Os presos são de Orlando Jacksonville, Tampa, Sarasota, Cocoa Beach e Fort Myers.

De acordo com agentes de Imigração, outras prisões ainda devem ser feitas nos próximos dias.

De acordo com as investigações, os interessados pagavam até $10 mil. Os cidadãos norte-americanos que participavam do esquema recebiam entre $2 mil e $2,5 mil. Os casais que, em alguns casos sequer falavam o mesmo idioma, eram instruídos sobre o que dizer e como se comportar durante a entrevista com funcionáros da imigração.

Os agentes de Imigração foram alertados, em muitos casos, por juízes do Serviço de Cidadania e Imigração, encarregados de outorgar a cidadania daqueles casados com cidadãos norte-americanos.

Em um dos escritórios, foi encontrada uma sala com bolo de casamento, cerca de 15 roupas de casamento e mesas com alimentos e bebidas.

Para o agente especial de Imigração e Aduanas, em Tampa, Robert Weber, as empresas constituíam uma ameaça à segurança nacional. Segundo ele, os cidadãos norte-americanos que participavam do esquema não sabiam de onde vinham seus “conjuges” (ao todo de onze nacionalidades), e casaram-se por conveniência financeira. “Eles estavam dispostos a colocar em risco a nossa segurança nacional e pública”, disse o agente.

As autoridades informaram que alguns dos imigrantes têm antecedentes penais, que incluem roubo, agressões, envolvimento com drogas e violência familiar. A maioria é da América Central, e alguns de Marrocos.