A imigração legal para os Estados Unidos caiu mais de 7% sob a administração de Donald Trump

Seguindo na contra-mão, o número de brasileiros que se tornaram residentes aumentou de 2016 para 2018

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A imigração legal diminuiu quase 87 mil, em mais de 7%, entre o ano fiscal de 2016 e 2018.

Novos dados do Departamento de Segurança Interna (DHS) mostram que a imigração legal diminuiu quase 87 mil, entre o ano fiscal de 2016 e 2018.

O número de imigrantes legais admitidos nos Estados Unidos caiu de 1.183.505 no ano fiscal de 2016 para 1.096.611 no ano de 2018, uma queda de 86.894, ou 7,3%, segundo dados da administração divulgados recentemente.

A maior parte do declínio pode ser atribuída a menores índices de aprovação na categoria Parentes Imediatos de Cidadãos Americanos, que inclui cônjuges, filhos e pais de cidadãos americanos, segundo concluiu a análise do QNAF.

No geral, a legalização de parentes imediatos de cidadãos dos EUA caiu de 566.706 no ano de 2016 para 478.961 no ano de 2018, um declínio de 87.745, ou 15,5%.

Entre o ano fiscal de 2016 e o ano fiscal de 2018, os EUA concederam residência permanente legal a 36.209 cônjuges a menos de cidadãos dos EUA (queda de 11,9%), 21.700 a menos filhos de cidadãos americanos (um declínio de 24,5%) e 29.836 a menos de pais (uma queda de 17,2%).

Entre os países com números de imigração mais baixos estão o México, China, Vietnã e Coreia do Sul.

A imigração do México caiu de 174.534 no ano de 2016 para 161.858 no ano de 2018, uma queda de 7,3%. O número de imigrantes da China passou de 81.772 no ano fiscal de 2016 para 65.214 no ano fiscal de 2018, uma redução de mais de 20%.

A imigração da Coreia do Sul caiu 18,9% entre o ano fiscal de 2016 e 2018. O número de imigrantes do Vietnã diminuiu 18,4% entre o ano fiscal de 2016 e o ano fiscal de 2018. Em comparação com o ano fiscal de 2016, a imigração foi menor no ano fiscal de 2018 da Índia (queda de 7,5%), República Dominicana (queda de 6,1%) e Filipinas (queda de 11,3%).

Os números de admissão mais baixos para cônjuges, filhos e pais de cidadãos dos EUA podem refletir os atrasos no processamento, bem como mudanças nas políticas que impediriam indivíduos de obter residência permanente.

Várias políticas de administração, incluindo a necessidade de entrevistas pessoais para imigrantes pedindo ajuste com base no emprego, contribuíram para atrasos no processamento. Ao mesmo tempo, uma diretiva presidencial de 6 de março de 2017, sobre "maior triagem e verificação", pode ter levado ao aumento de atrasos e negações de visto, de acordo com dados da imigração.

Além disso, a proclamação presidencial emitindo a proibição de viagem contra cinco países de maioria muçulmana - Irã, Líbia, Somália, Síria e Iêmen, com certas restrições adicionadas para a Venezuela e Coreia do Norte - reduziu a imigração desses cinco países em 18.595 (ou 64,7%) entre o ano fiscal de 2016 e 2018 (excluindo refugiados e asilados aprovados em anos anteriores).

Brasil no caminho

contrário

Seguindo no caminho contrário, enquanto outros países viram a imigração de seus cidadãos para os Estados Unidos diminuir, o Brasil teve aumento entre 2016 e 2018.

Em 2016, 13.812 brasileiros se tornaram residentes permanentes, em 2017 o total foi de 14.989, e em 2018 foram 15.394.

Em 2018, maioria dos brasileiros conseguiu a residência através de parentes cidadãos americanos (9.957). Através do emprego, foram 4.378. Na categoria diversidade, foram 16. Na categoria exílio e refugiados, foram 185. Com informações da Forbes.